O inferno astral da administração municipal de Blumenau

O ano não começa bem para a prefeitura de Blumenau, pois se já não bastasse a falta de água que se arrasta desde 2023, agora surge a reclamação de pais de alunos de escolas municipais que não conseguira matricular seus filhos.

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, na reunião que aconteceu na sexta-feira, 26, ficou decidido que haverá um redimensionamento dos espaços de quatro colégios para permitir a abertura de novas turmas.

A Prefeitura de Blumenau emitiu uma nota sobre o assunto, mas não detalhou como será feito esse processo e nem quando as novas vagas serão abertas.

A assessoria de comunicação informou que a Secretaria de Educação ainda está levantando um quantitativo do número de vagas que serão abertas com essas novas turmas.

Nas escolas, a explicação é de que as novas vagas são para quem já tem outros filhos no colégio, para famílias de baixa renda e, se sobrar, serão chamados os alunos que moram nas proximidades do colégio.

Com isso, pais procuraram o Conselho Tutelar que acabou acionando o Ministério Público para que esse impasse seja resolvido.

Com a proximidade das eleições municipais, muitas ações do prefeito Mário Hildebrandt (Podemos) e da vice-prefeita Maria Regina Soar (PSDB) estão sendo questionadas.

O anúncio da municipalização da Associação da empresa Artex para que, em breve, seja transformado num parque para a região do Garcia e Progresso também virou polêmica.

O maior questionamento é como manter mais um parque se o Parque Ramiro Ruediger e o Parque das Itoupavas não recebem os investimentos necessários para a manutenção.

Sem contar que a Prefeitura de Blumenau tenta junto ao Governo do Estado a municipalização do Sesi, mas já adiantou que a Prefeitura não tem dinheiro para comprar e nem para mantê-lo.

Já se vê até vereador da base do governo reclamando de algumas coisas que a população exige para não se complicar com o eleitor, mas eles já tentam jogar a culpa nos governos estadual e federal para também não perderem os espaços conquistados no executivo.

Enfim, faltam 340 dias para que os atuais mandatos se encerrem e no mês de outubro saberemos se o eleitor aprovou ou não o que foi feito pelos atuais políticos ocupantes de cargos eletivos.

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