Algumas preocupações e certezas na eleição em Florianópolis

Depois que o MDB de João Cobalchini e Carlos Chiodini confirmaram o apoio à reeleição do prefeito de Florianópolis, Topázio Silveira Neto (PSD), o próximo passo na Prefeitura da Capital é evitar um possível segundo turno na eleição deste ano.

Apesar de muita gente dar como certa a indicação de um nome do PL como vice de Topázio, pessoas próximas do prefeito ainda preferem aguardar, pois querem conversar primeiro com o progressista Pedrão para tentar atraí-lo para o grupo e, quem sabe, oferecer essa vaga na chapa.

Com Pedrão junto com Topázio, seria praticamente certa a vitória no primeiro turno. Todos são categóricos em afirmar que Topázio tem uma boa margem para os demais concorrentes, mas o problema seria a dúvida do segundo turno.

Se Topázio vai para a segunda fase da eleição com o próprio Pedrão ou com alguém da esquerda, o jogo muda de figura e pode acontecer uma disputa como a que ocorreu em 2016, onde Ângela Amin (PP) perdeu a eleição nas últimas urnas para Gean Loureiro (PMDB) com uma diferença de pouco mais de 1100 votos.

E por falar em esquerda, parece que o nome do ex-vereador Vanderlei “Lela” Farias não emplacou nas fileiras petistas. Com isso, o Psol, que dá como certa uma aliança com o PSB, quer convencer a federação liderada pelos petistas a reeditarem a frente ampla para apoiar a candidatura do deputado estadual Marquito.

Mas o PT resiste e já escolheu outro nome como pré-candidata. É o da ex-senadora Ideli Salvatti, que pode ser chancelada pelo presidente estadual do PT, Décio Lima, para concorrer em Florianópolis.

Hoje o PT tem na Câmara de Vereadores apenas Carla Ayres e, com Ideli, pretende aumentar essa representação. O PT também precisa consolidar o nome do presidente Lula na Capital já pensando nas eleições de 2026.

Pelo que se vê, tanto direita quanto a esquerda estão em fase de arrumação, pois vencer em Florianópolis seria uma bela vitrine para as próximas disputas que virão pela frente.

Tanto o PSD quanto a esquerda trabalham para não deixar que o PL se crie na Grande Florianópolis, pois seria muito ruim perder espaço para Jorginho Mello em 2024.

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