PL de Itajaí também terá uma disputa interna para definir seu candidato em 2024

Assim como acontece em Balneário Camboriú, onde o prefeito Fabrício Oliveira luta para manter o acordo com o MDB, mas o deputado estadual insiste em ser o candidato a prefeito do PL, em Itajaí a coisa tá muito parecida.

Lá o governador Jorginho Mello (PL) quer ver o secretário-adjunto da Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Robison Coelho, como o candidato do seu partido, mas a deputada estadual Ana Campagnolo (PL) trabalha para que o indicado seja o vereador Rubens Angioletti (PL).

Nessa briga, o governador já assinou a exoneração temporária do secretário Beto Martins (PL) para que ele ceda a sua cadeira para Robison entre o dia 15 de janeiro até o dia 1º e março.

Jorginho Mello quer que o ainda secretário-adjunto receba os holofotes da secretaria para, no início de abril, ele saia para iniciar a caminhada para a campanha municipal em Itajaí.

Robison tem o apoio da classe empresarial da cidade, mas Rubens Angioletti é um vereador com forte penetração nas bases e tem o apoio de uma parte do eleitorado dominada pela deputada estadual.

Assim como deve ocorrer em todas as cidades onde o PL tem mais de um pretendente, em Itajaí o nome deve ser escolhido através de uma pesquisa de intenção de voto.

Em 2020, Robinson Coelho foi candidato a prefeito na cidade pelo PSDB e acabou na segunda colocação atrás do prefeito Volnei Morastoni, que buscava a reeleição. Itajaí não tem segundo turno e naquela eleição Morastoni venceu recebendo 47,98% dos votos enquanto Robison teve 44,95% dos eleitores itajaienses.

Em Itajaí, o fato novo é o balão de ensaio que surgiu em 2024, onde o deputado federal Carlos Chiodini poderia disputar a prefeitura da cidade pelo MDB.

Chiodini tem seu domicílio eleitoral em Jaraguá do Sul, mas comenta-se que empresários de Itajaí teriam convidado o emedebista para disputar as eleições de 2024 na cidade do litoral norte.

Tudo porque ele tem se empenhado em destravar os problemas do Porto de Itajaí e tem boa influência em Brasília no Ministério de Portos e Aeroportos, o que ajudaria muito na recuperação do maior arrecadador de impostos da cidade.

Tudo parece mesmo um grande balão de ensaio, mas do jeito que tá a política hoje não se pode descartar nenhuma possibilidade, pois esse é o pensamento dos partidos no Brasil.

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