Sem Jorginho Mello e Arthur Lira mas com a presença de Romeo Zema

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), já tinha informado que não iria até Brasília para prestigiar o evento Democracia Inabalada, organizado pelo Governo Federal, porque já tinha agendado uma reunião com todos os secretários estaduais para o mesmo dia.

Do sul do Brasil, apenas o governador Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, é quem vai comparecer. Nomes como o de Tarcísio de Freitas (SP), Ratinho Junior (PR), Ronaldo Caiado (GO) e Ibaneis Rocha (DF) também não devem comparecer.

Já o governador de Minas Gerais, Romeo Zema (Novo), informou na manhã dessa segunda-feira, 8, que vai participar do ato em Brasília. Mesmo sendo próximo de Jair Bolsonaro (PL), Zema pretende ganhar luz própria já pensando nas eleições presidenciais de 2026.

Já o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), publicou um longo texto no “X” sobre a democracia e informou que não vai comparecer no evento. Ele inclusive tinha sido escalado para discursar na tarde dessa segunda-feira representando os deputados federais.

Lira afirmou que não pode comparecer na cerimônia, marcada para às 15 horas em Brasília, por questões de saúde na família em Alagoas, sua base eleitoral.

O deputado destacou no seu texto a atuação da Câmara dos Deputados na sua missão constitucional de legislar, como um imperativo à manutenção das instituições democráticas.

Há um ano as sedes dos 3 Poderes da República foram atacadas e depredadas num ato de violência que merece ser permanentemente repudiado. Todos os responsáveis devem ser punidos com o rigor da lei, dentro do devido processo legal.

A liberdade de manifestação e o direito fundamental de protestar jamais podem se converter em violência e destruição. Devemos sempre celebrar a democracia e cuidar do futuro de nosso país. A Câmara dos Deputados, casa dos representantes do povo e expressão significativa de nosso regime democrático, tem dado o exemplo em prol do Brasil e dos mais caros valores consagrados em nossa Constituição Federal.

Diálogo, busca pela formação de consensos e respeito ao dissenso e às minorias foram as marcas de um ano histórico, em que a Câmara dos Deputados cumpriu sua missão constitucional de legislar.  Aprovou marcos normativos relevantes, que permitirão ao Brasil dar um salto para o futuro, tais como o arcabouço fiscal, a reforma tributária, o marco legal do crédito de carbono e a pauta verde.

Todos esses avanços são a prova viva de que a democracia, exercida por cada um dos três poderes nos termos delimitados pela Constituição, é o único caminho possível para o desenvolvimento, prosperidade, geração de emprego e renda e bem-estar dos brasileiros e brasileiras.

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