Gelson Merísio quer “tumultuar” as eleições de 2024 em Florianópolis

O ex-deputado estadual Gelson Merísio (Solidariedade), que em 2022 foi peça chave na campanha do petista Décio Lima nas eleições para o governo do Estado, está articulando para “tumultuar” as eleições de 2024 em Florianópolis.

A intenção dele é conseguir colocar o maior número de candidatos possível na disputa a Prefeitura da Capital para, no segundo turno, reunir todo mundo num único bloco contra o prefeito Topázio Neto (PSD).

Ele entende que, se não fizer isso, sacramenta a reeleição de Topázio já no primeiro turno, pois hoje o prefeito de Florianópolis tem grande vantagem sobre os demais candidatos e seria muito difícil minar essa diferença com poucos partidos disputando a vaga.

O primeiro contato de Merísio foi o ex-senador Dário Berger (PSB) e, posteriormente, já conversou também com o ex-vereador Pedrão para que os dois se lancem candidato. Há rumores que Dário possa voltar para o MDB, mas aí teria que convencer a direção estadual do partido e o presidente da Câmara, vereador João Cobalchini, a abandonar o acordo já firmado com Topázio, o que seria quase impossível.

Então Dário já cogita continuar no PSB e sair candidato a prefeito em Florianópolis para colocar em prática a estratégia de Gelson Merísio.

Não se sabe se Merísio conversou com Décio Lima, mas a decisão do PT em manter a pré-candidatura do ex-vereador Vanderlei Farias (Lela) em detrimento da pré-candidatura do deputado estadual Marquito (Psol) só reforça o formato defendido por Gelson para Florianópolis.

A incógnita está no PL, que quer indicar o vice de Topázio Neto, mas para isso precisa tirar Gean Loureiro da jogada que quer colocar Ed Pereira na vaga.

Se não se juntar com o prefeito da Capital, o PL também pode lançar um candidato e aí Florianópolis teria, em tese, sete candidatos, onde seis deles disputaria a segunda vaga de um possível segundo turno.

Os nomes da disputa sonhada por Gelson Merísio teriam o prefeito Topázio Neto (PSD), o próprio Gelson Merísio (Solidariedade), Dário Berger (PSB), Pedrão Silvestre (PP), Marquito (Psol), Lela (PT) e um nome indicado pelo PL

A eleição está marcada para o dia 6 de outubro de 2024 e o registro das candidaturas precisa ser feito até o início de agosto do mesmo ano junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC). Até lá, muita coisa vai acontecer.

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