Paulo Eccel segue em Brusque e Morastoni é quase absolvido em Itajaí

O Tribunal Regional Eleitoral aceitou as alegações da coligação “Coração aberto para fazer o futuro” e deu uma liminar para que Paulo Eccel (PT) se mantenha na disputa para a Prefeitura de Brusque.

O candidato André Vechi (DC) entrou com pedido de impugnação da candidatura de Eccel e Dida Mafra por conta da falta de prestação de contas de duas federações partidárias que apoiam o candidato petista.

A Justiça Eleitoral acatou a denúncia e Paulo Eccel ficou impedido de disputar as eleições que vão acontecer no dia 3 de setembro.

Mas o Tribunal Regional Eleitoral achou pertinente a denúncia de Vechi, mas deu a liminar para a candidatura de Paulo Eccel para que tudo seja analisado e aí sim dar um veredicto final. Com isso, o petista pode continuar fazendo a sua campanha em Brusque.

Dito isto, o PT e PSB já se mobilizaram junto ao Governo Federal e anunciaram a vinda do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) para Brusque no próximo sábado, 19, para mostrar força da sua campanha.

A intermediação foi feita pelo presidente do Sebrae, Décio Nery de Lima (PT), que já adiantou que a vinda de Alckmin será custeada pela coligação de Eccel, pois como essa viagem não é para representar o Governo e sim uma aparição política, há o receio de isso ser usado pelos adversários.

Décio Lima tem sido figura presente em Brusque, pois Eccel é seu apadrinhado e Brusque é uma das 14 cidades com mais de 100 mil habitantes de Santa Catarina.

Volnei Marastoni e Marcelo Sodré são absolvidos

A Comissão Processante da Câmara Municipal de Itajaí absolveu o prefeito Volnei Morastoni (MDB) e seu vice Marcelo Sodré (PDT) sobre a denúncias de suposta infração político-administrativa.

O parecer do relator foi aprovado por três votos a favor e dois contrários dos cinco vereadores da Comissão. Tudo começou quando Morastoni se licenciou do cargo para tratamento de saúde e recebeu seus vencimentos de forma integral.

Esse pagamento integral dos subsídios ao prefeito e o encaminhamento de um Projeto de Emenda à Lei Orgânica Municipal (LOM) não foram considerados atos irregulares.

A decisão da comissão marca um passo significativo no processo de impeachment do prefeito que corre na Câmara de Vereadores. Os parlamentares Douglas Cristino (PDT), Fábio Negão (PL) e Laudelino Lamim (MDB) votaram favoráveis ao parecer final e Beto Cunha (PSDB) e Christiane Stuart (PSC) se manifestaram contra.

O próximo passo é encaminhar esse processo para a presidência da Casa que terá que convocar uma votação em sessão extraordinária que deve acontecer já nessa quinta-feira, 17.

A denúncia foi apresentada pelo advogado Vilmar Hoepers, que alegou que o afastamento superior a 15 dias deveria ter ocorrido sem remuneração, mas a Comissão Processante não encontrou mérito de causa na denúncia.

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