Jorginho Mello quer municipalizar as escolas estaduais de ensino fundamental

Depois de conseguir aprovar na Assembleia Legislativa de Santa Catarina o projeto do Universidade Gratuita, que vai destinar bolsas de estudo para os estudantes de universidades catarinenses, o governador Jorginho Mello (PL) informou que quer municipalizar escolas estaduais de ensino fundamental.

A informação surgiu na segunda-feira, 31, na Casa D´Agronômica, quando foi sancionada a lei que considera a Marcha para Jesus patrimônio material do Estado.

Jorginho Mello informou que vai fazer um levantamento em todo o Estado de Santa Catarina para ver as reais condições desses educandários e saber o que realmente precisa ser feito e quanto de verba será necessário para isso.

O governador quer melhorar e reformar essas escolas para depois transferir a administração para as Secretarias de Educação das Prefeituras. Após essa transferência, o Governo de Santa Catarina repassará uma verba para a manutenção de toda a estrutura.

Já o deputado Mário Motta (PSD) disse que fez uma pesquisa no Portal da Transparência para saber como estão as obras nas escolas estaduais.

De acordo com ele, dos 302 contratos ativos para obras nas escolas estaduais, 288 estão com aditivos para prorrogação de prazo para o término de reformas ou novas construções. Ou seja, são obras que já deveriam ter terminado, onde 33% desses 288 projetos não chegaram sequer na metade da obra.

Mário informou também que esses editais dificilmente são totalmente cumpridos porque só a fase de projeto leva, em média, de 90 a 120 dias e com isso a empresa se obriga em pedir um aditivo, que acaba aumentando também o custo das obras públicas.

A intenção do deputado estadual é fazer um novo levantamento para saber o porquê de tantos aditivos. Está sendo feita uma vistoria em loco nas obras das escolas estaduais para saber onde está o gargalo e porque as empresas não conseguem cumprir o que está descrito nos editais na hora da contratação.

Todo esse material será entregue para o secretário de Educação, Aristides Cimadon, para que se consiga não só melhorar a educação em Santa Catarina, mas também para evitar que estas obras ocorram em período letivo, onde as crianças e adolescentes acabam tendo transtornos por conta dos canteiros de reforma e construção.

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