Novos nomes começam a aparecer em Florianópolis e São José para as eleições de 2024

Tá ficando cada vez mais claro a disputa por espaço político entre o PSD e o PL em Santa Catarina. Neste momento os dois partidos são os que mais tem conseguido buscar importantes lideranças para as futuras disputas eleitorais no Estado.

Em Criciúma, o PSD levou o prefeito Clésio Salvaro e o PL muito provavelmente deverá dar o troco levando o deputado federal Ricardo Guidi, que se quiser mudar de partido terá que esperar até março de 2024, mas já embarcou no governo de Jorginho Mello.

Depois que o governador Jorginho Mello fez de tudo para que o ex-deputado estadual Bruno Souza (Novo) fosse o nome do seu partido para disputar a prefeitura da cidade, parece que Souza vai mesmo disputar a prefeitura de São José, mas pelo partido atual.

Com isso, a cúpula nacional do PL, e aí leia-se Jair Bolsonaro, parece ter decidido pelo nome do ex-superintendente da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, como a melhor alternativa para entrar na briga com Orvino de Ávila (PSD) e Bruno Souza (Novo).

O diretório municipal do PL prometeu anunciar o nome do pré-candidato das eleições de 2024 na semana que vem. Silvinei viria com o apoio de Bolsonaro, mas há outras opções que podem surgir das conversas da Casa D´Agronômica.

Mas essa disputa pode ganhar a participação do ex-senador Dário Berger, hoje no PSB, mas que tem o nome cogitado no MDB, e também da ex-prefeita Adeliana Dal Pont, que hoje tá sem partido, mas já ouviu convites do PP e até no PL.

DE OLHO EM FLORIANÓPOLIS

Já em Florianópolis, tudo indica que o União Brasil de Gean Loureiro é quem irá indicar o vice de Topázio Neto (PSD). Com isso, Jorginho Mello, que vê em Gean um adversário para 2026, já prefere não entrar nessa coligação e promete lançar um nome de peso nessa briga.

O deputado federal Daniel Freitas (PL), mesmo tendo Criciúma como seu reduto eleitoral e ainda recebendo a maior parte das verbas destinadas por ele, pretende ser o presidente do PL da Capital para, provavelmente, em 2024 disputar a prefeitura contra o atual mandatário.

Como a Capital não conseguiu reeleger Ângela Amin (PP) e Hélio Costa (PSD), que representavam a cidade em Brasília, Daniel Freitas viu aí uma oportunidade de preencher essa lacuna destinando parte das suas emendas para Florianópolis.

Freitas até colocou seu escritório no mesmo local onde Jorginho Mello teve seu comitê de campanha e lá instalou várias placas com a sua foto ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro e do governador Jorginho Mello. Essa é a estratégia desenhada por Freitas e Jorginho para marcar território na Capital de todos os catarinenses.

Todos sabem que hoje Topázio Neto corre praticamente sozinho na disputa, mas o PL quer lutar por todas as grandes cidades de Santa Catarina e Florianópolis seria a cereja do bolo.

CORRENDO POR FORA

Querendo ressurgir das cinzas está o MDB, que já se organiza para em 2024 eleger, pelo menos, três vereadores na Câmara Municipal.

Na semana passada a executiva estadual se reuniu para discutir um possível apoio a Topázio Neto. O MDB sabe que hoje não teria força para exigir muita coisa, como a indicação para o vice, mas fecharia o apoio em troca de espaço num possível futuro governo e também na construção de uma nominata forte.

João Cobalchini, que vai voltar para o MDB em março de 2024, é visto pela executiva estadual como o homem que vai iniciar a reconstrução da legenda na Capital. Os planos para ele é que seja o candidato a vereador mais bem votado da cidade e que se transforme na grande liderança que o MDB precisa para voltar a ser um partido forte já mirando 2026 e 2028.

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