A passagem do ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), pelas BRs 101, 470 e 280 foi marcada pelo tom de entendimento cordial entre governo federal e o governo de Santa Catarina.
Nas vistorias das obras do contorno viário da Grande Florianópolis, em Biguaçu, do Viaduto do Badenfurt, em Blumenau, do Túnel Engenheiro Antônio Bessa, em Jaraguá do Sul, e de trechos da duplicação da 280, em Joinville, o clima era de cordialidade entre os representantes dos governos.
Durante todo o roteiro feito na terça-feira, 27, tanto a vice-governadora Marilisa Boehm (PL) quanto o ministro Renan protagonizaram falas de união. Ela citou que, com os investimentos federais há tanto tempo reivindicados e finalmente sendo entregues, o Estado será ainda melhor.
Ele, que muitas vezes chamou Marilisa de “nossa vice-governadora“, afirmou que “a infraestrutura integra”, não importando bandeiras partidárias.
Durante a entrevista dada na manhã de ontem, o ministro disse que, a partir do segundo semestre de 2025, Blumenau não falará mais da duplicação da BR 470.
Ele garantiu que, se 100% não estiverem concluídos, é porque faltará apenas alguns viadutos, mas a rodovia estará duplicada entre as cidades de Navegantes e Indaial.
Outro ponto que chamou a atenção na visita de Renan Filho no Estado, foi a disputa entre PT e MDB para mostrar quem é o pai da criança das obras viárias visitadas pelo ministro.
O MDB quer monopolizar as obras de infraestrutura no Estado, pois tem a caneta do Ministério dos Transportes e também da Secretaria de Infraestrutura do Estado.
Já o PT quer que as obras tenham apenas o carimbo do Governo Lula, pois há o entendimento que Bolsonaro não soube aproveitar as obras de duplicação para se promover e que os petistas não podem cometer o mesmo erro.
Essas obras esperada há anos pelos catarinenses vão servir de trunfo não para as eleições de 2024, mas sim para a de 2026, onde Lula deve ir à reeleição e Décio Lima deve novamente concorrer ao Governo do Estado.
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