Dnit garante que obra das terceiras faixas da BR 282 devem começar no início de 2024

Segundo Alysson de Andrade, superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a construção das terceiras-faixas no trecho inicial da BR-282, entre Águas Mornas e Alfredo Wagner, deve começar no primeiro semestre de 2024.

Alysson participou na quarta-feira, 14, da reunião da Câmara para Assuntos de Transporte e Logística da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), representando o ministro dos Transportes, José Renan Vasconcelos Calheiros Filho.

O superintendente revelou que a licitação para contratação do projeto das faixas adicionais na BR-282 será lançada em julho. Ele falou também que as obras emergenciais que estão sendo feitas no trecho, que devem ser concluídas em 30 dias, já estão sendo feitas com recuos para as terceiras-faixas.

Quanto à duplicação das BRs 470 e 280, Andrade afirmou que há um importante aumento no orçamento de 2023 do DNIT catarinense.

A previsão inicial era que o DNIT de Santa Catarina tivesse garantido R$ 938 milhões, mas o Governo Federal fez um incremento de recursos de R$ 482 milhões, totalizando R$ 1,42 bilhão para investimento em manutenção e ampliação das rodovias federais que cortam o estado.

Ele estima, assim, que o DNIT deve conseguir quitar as desapropriações para a duplicação BR-470 até o fim de 2024, além de manter o ritmo atual das obras nas duas rodovias.

Participando da reunião de maneira remota, o deputado federal Pedro Uczai, que é o vice-presidente da Frente Parlamentar em Defesa das Estradas e Rodovias, defendeu a previsibilidade orçamentária, eliminando a dependência de emendas parlamentares para a execução das obras.

Ele se comprometeu também em buscar, para cada um dos próximos quatro anos, a garantia orçamentária de, ao menos, o valor previsto inicialmente para 2023.

FIESC QUER GARANTIA DOS RECURSOS

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, destaca que o orçamento de 2023 apresentado na reunião mostra que há recursos para dar andamento a todas as obras rodoviárias estratégicas, como as BRs 280, 470, 163, 285, 282 e 158, além de recursos para a manutenção das estradas.

“Mas precisamos garantir e torcer para que os recursos previstos sejam aplicados e as obras sejam executadas”, disse.

Ele salienta que, desde já, é preciso pensar no orçamento de 2024 e nos exercícios pós-2024. Para isso, é necessário ter um pacto entre o poder executivo federal, a bancada federal e o DNIT para que se tenha previsibilidade nos recursos e a garantia de capacidade de execução de obras sem paralisações, além de abrir novas frentes de trabalho.

Para Egídio Antônio Martorano, executivo da Câmara para Assuntos de Transporte e Logística da FIESC, se o DNIT chegar ao fim do ano com a execução de ao menos 80% do valor obtido, obras essenciais, como as duplicações da BRs 470 e 280, estarão em um ritmo muito bom.

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