Como já havia informado, no próximo dia 26 de junho o PSD de Santa Catarina vai organizar uma festa, em Florianópolis, com a presença do presidente nacional, Gilberto Kassab, e também do governador do Paraná, Ratinho Junior, para comemorar a chegada do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, no partido.
Com ele devem vir também o secretário Geral da Prefeitura, Arleu da Silveira; o secretário de Assistência Social, Bruno Ferreira; e os vereadores tucanos Márcio Darós, Daílto Feuser, Geovana Zanette e Roseli De Lucca Pizzolo.
Na assinatura da ficha de filiação no diretório municipal de Criciúma, na última sexta-feira (9), estiveram presentes o presidente estadual Eron Giordani, o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, o deputado estadual Júlio Garcia e os prefeitos Franqui Salvaro (Siderópolis) e Rogério Frigo (Nova Veneza).
A única ausência percebida foi do presidente do PSD de Criciúma e deputado federal Ricardo Guidi, que disse já ter um compromisso agendado para aquele dia e não pode comparecer. Ele nunca se mostrou favorável a vinda do prefeito, mas agora terá que aceitar, pois o partido tem planos ambiciosos para o futuro.
Com essa chegada, a estratégia agora é reeleger os prefeitos João Rodrigues (Chapecó) e Topázio Neto (Florianópolis) para que nas próximas eleições estaduais o partido tenha uma candidatura própria ao Governo de Santa Catarina.
As eleições de 2022, onde o PSD colocou apenas o vice de Gean Loureiro (UB) e mais uma vez perdeu a vaga para o senado com Raimundo Colombo, deixaram marcas e é preciso mudar esse cenário aqui no Estado.
Se o PSD catarinense reeleger os dois prefeitos, teria, além deles, o próprio deputado Ricardo Guidi, o deputado federal Ismael dos Santos, os deputados estaduais Napoleão Bernardes e Júlio Garcia e, obviamente, o prefeito Clésio Salvaro para negociar com outros partidos uma aliança pra lá de expressiva.
Todos esses nomes são tidos como “puxadores de votos” em suas regiões e isso fará uma grande diferença na hora de decidir quem ficará com a cabeça de chapa numa disputa.
OS POSSÍVEIS ALIADOS
O partido que já está próximo do PSD é o União Brasil, de Gean Loureiro, que não descarta abrir mão de uma candidatura ao Governo do Estado para concorrer ao Senado.
O fato é que o PSD pode se tornar o maior adversário de Jorginho Mello (PL) em 2026, podendo até reeditar a tríplice aliança se o MDB resolver entrar nessa também.
Pelo menos dentro da Assembleia o PSD de Júlio Garcia e Napoleão Bernardes estão afinados com o MDB de Mauro de Nadal e tudo indica que eles pretendem manter a presidência da casa também no próximo biênio, em 2025, quando haverá a nova eleição para a Mesa Diretora.
Politicamente, Jorginho Mello tem tido dificuldade para conseguir um apoio total dos partidos dentro da Alesc e isso pode-se refletir numa futura composição de chapa.
O Podemos, que esteve com Carlos Moisés na administração anterior, também poderia fechar uma aliança com o PSD e até o próprio Republicanos, que deve lançar Moisés a Câmara Federal em 2026, pode ter o interesse de fechar com os pessedistas visando uma maior visibilidade.
Enfim, as próximas eleições são as municipais, mas ela será apenas um degrau para a grande disputa que vai acontecer daqui há três anos em busca da Casa D´Agronômica, a moradia mais cobiçada de Santa Catarina nesse momento.
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