Como diz o ditado, “gato escaldado tem medo de água fria”. Depois que o prefeito de Capivari de Baixo, Vicente Corrêa Costa (PL), foi detido no dia 2 de fevereiro pelo Gaeco na 2ª fase da Operação Mensageiro, que, segundo o Ministério Público de Santa Catarina, a ação apura fraude em licitações e casos de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta de lixo.
Com isso, quem assumiu a administração da cidade foi a vice-prefeita, Márcia Roberg Cargnin (PP). Numa das primeiras ações como prefeita interina, foi dar início a um processo interno de verificação e avaliação de todos os contratos vigentes entre a prefeitura e entidades e empresas a fim de identificar a lisura de cada um deles.
Ela, inclusive, abriu Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar a conduta de todos os servidores que tenham tido participação na elaboração do contrato com a empresa Serrana Engenharia, objeto de investigação judicial que resultou na Operação Mensageiro.
Em Tubarão, onde também o prefeito Joares Ponticelli (PP) e o vice Caio Tokarski (UB) foram presos na terceira fase dessa operação, também estão sendo analisados todos os documentos de contratos vigentes para ver se há ou não irregularidades.
O presidente da Câmara de Vereadores e prefeito em exercício de Tubarão, Gelson Bento (PP), solicitou ao secretário de Gestão, Jairo dos Passos Cascaes, que encaminhe ao gabinete todos os documentos e contratos que estão ligados a Operação Mensageiro para analisar tudo para posterior providências.
Como essa investigação ainda não teve um desfecho, muitos prefeitos aqui do Estado estão apreensivos e não querem mais serem pegos de surpresa com a visita, já de manhã cedo, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e do Geac (Grupo Especial Anticorrupção) do Ministério Público de SC.
Adicionar comentário