O perfil oficial no Twitter do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, fez uma enquete entre os seus seguidores sobre a volta do horário de verão. As 18h17 o post já estava com mais de 242 mil participações, onde 73% responderam que sim e 27% tinham respondido que não.
No dia 25 de abril de 2019 o presidente Jair Bolsonaro (PL) assinou o decreto que revogou o horário de verão. Na justificativa, Bolsonaro disse que a medida seguiu estudos que analisaram a economia de energia no período e como o relógio biológico da população é afetado.
O horário de verão costumava durar entre os meses de outubro e fevereiro, onde parte dos estados brasileiros adiantava o relógio em uma hora.
As regiões Norte e Nordeste não adotavam o horário de verão é porque a sua implantação era pouco eficaz em áreas próximas à linha do Equador.
Em 2021 a empresa brasileira MegaWhat, especializada em energia elétrica, fez uma estimativa de cálculo e descobriu que a economia de energia com o adiantamento de uma hora no relógio é de 0,5% equivalente a uma redução de 949mil megawatt/hora (MWh) em quatro meses.
HORÁRIO DE VERÃO NO BRASIL
No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932 pelo então presidente Getúlio Vargas e essa versão durou quase seis meses, vigorando de 3 de outubro de 1931 a 31 de março de 1932.
No verão seguinte, a medida foi novamente adotada, mas, depois, começou a ser em períodos não consecutivos. Primeiro, entre 1949 e 1953, depois, de 1963 a 1968, voltando em 1985 até 2019.
O período de vigência do horário de verão é variável, mas, em média, dura 120 dias. Em 2008, o horário de verão passou a ter caráter permanente.
No mundo, o horário diferenciado é adotado em 70 países – atingindo cerca de um quarto da população mundial.
O horário de verão é adotado em países como países da União Europeia, Estados Unidos, Canadá, México, Rússia, Cuba, Austrália, Nova Zelândia e Chile.
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