O último encontro entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi muito menos impactante do que se esperava. O debate promovido pela Rede Globo acabou sendo uma música de uma nota só.
Por alguns segundos sentimos saudades do Padre Kelmon (PTB) e da Simone Thronicke (UB), pois no debate que eles estiveram descobrimos que o padre não era padre e que ela só estava ali porque não ganhou os cargos que havia pedido para Bolsonaro.
Principalmente nos dois primeiros blocos, o debate foi arrastado e baseado apenas em acusações de quem é mais mentiroso. Pensava-se que esse embate poderia determinar o resultado da eleição, mas foi tão sem graça que muitos internautas começaram a postar que trocaram de canal.
Os candidatos falaram muito do que já fizeram, mas não houve um momento em que o eleitor lembre de alguma proposta concreta para o futuro. Dessa vez Bolsonaro não levou nenhuma novidade impactante e Lula se mostrou mais preparado e mais esperto com relação ao tempo, seu calcanhar de Aquiles no debate da Band.
O momento mais interessante desse debate foi quando Lula chamou Michel Temer de golpista, mesmo tendo Simone Tebet como a grande aliada e já tendo prometido para o MDB um ministério, caso seja eleito.
Então, depois desse debate, tudo continua igual e os exércitos do 22 e do 13 terão que trabalhar muito até as 17 horas do domingo para garantirem a vitória dos seus candidatos. O jogo continua aberto e só saberemos quem será o próximo presidente do Brasil depois da contagem da maioria dos votos.
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