A política como ela é

Passados seis dias do dia da votação do primeiro turno, onde Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT) foram os escolhidos para continuarem a disputa pelo Governo do Estado, vimos os partidos e políticos que venceram e perderam escolher o caminho do 22 para apoiarem na reta final.

Torando o Psol e o PDT que já faziam parte da Frente Democrática de Esquerda em Santa Catarina antes de decidirem sair, os demais partidos foram todos para o colo do candidato do Partido Liberal.

Obviamente que a onda bolsonarista, que elegeu 11 deputados estaduais e 6 deputados federais do PL aqui no estado, tem levado o pessoal do PP, PSD, MDB, Republicanos, Novo e demsia legendas a apoiarem Jorginho.

Na primeira sessão na Assembleia Legislativa depois do primeiro turno, vimos que os deputados estaduais eleitos que não são do PL, praticamente se mantiveram a direita na disputa estadual e nacional, o que praticamente garante maioria na Alesc se Jorginho Mello for o governador.

Mas qual o preço desse maciço apoio a ala de Bolsonaro aqui no estado? Haverá uma nova rodada de conversas após um possível êxito? Será que o PL terá o próximo presidente da Assembleia a partir de 2023?

Tudo isso já está sendo conversado nos bastidores políticos, principalmente no legislativo catarinense, que começou empolgado, onde deputados estaduais vencedores e perdedores se misturaram numa sessão onde mais serviu para ambientar os novatos do que para discutir algum requerimento.

Daqui até a votação do segundo turno, há 23 dias de campanha política onde Décio Lima vai tentar tirar uma grande diferença para Jorginho Mello e Bolsonato vai trabalhar para manter a onda que o levou para o segundo turno com uma margem de diferença bem menor do que as pesquisas mostravam.

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