A eleição municipal começou em Balneário Camboriú

Passado o primeiro turno da eleição geral, alguns nomes já procuram se posicionar pensando na eleição de 2024. E em Balneário Camboriú, uma das cidades do estado que mais se destaca nacionalmente, já tem um movimento em favor de Pavan.

Mas não é o Leonel, mas sim a vereadora Juliana (PSDB) que se prepara para disputar a prefeitura da cidade daqui há dois anos.

Um ponto que facilita o caminho de Juliana Pavan é a eleição do atual vice-prefeito, Carlos Humberto Metzner Silva (PL), que vai para a Assembleia Legislativa.

Fabrício Oliveira (PL), atual prefeito, já está no segundo mandato e não pode mais disputar o cargo e o ex-prefeito Edson Piriquito (Republicanos) teve um fraco desempenho nas urnas em 2022.

Juliana tem a força de Leonel Pavan a seu favor, mas só não se sabe se ela vai continuar no ninho tucano depois do partido praticamente sucumbir nas urnas.

A rasteira dada pela cúpula do PSDB, leia-se Dalírio Beber e o deputado estadual Marcos Vieira, em Leonel também pesa nessa decisão e dependendo de quem for o governador, ale também pode ir parar no PL e ser a candidata do atual governo municipal e estadual.

O fato é que a eleição municipal já começou em Balneário Camboriú e em muitas outras cidades e o PSDB deve ser o grande derrotado, perdendo nomes fortes para legendas que tiveram mais êxito neste ano.

SALVARO ESTUDA OUTRO CAMINHO

Segundo informação trazida pela colunista Maga Stopassolli, de Criciúma, Clésio Salvaro já estuda deixar o PSDB e ir para o Partido Liberal. Segundo ela, o prefeito de Criciúma, que está no segundo mandato e já visa as eleições de 2026, reuniu os prefeitos tucanos da sua região para alinhar o discurso do segundo turno em favor de Bolsonaro e Jorginho Mello, ambos do PL.

O PP também pode ser uma alternativa para a ida de Salvaro, mas para as suas pretensões, o PL, com Jorginho Mello no governo, poderia ser mais fácil. E esses prefeitos tucanos que se reuniram com Clésio podem acompanhá-lo para manter a força da região dentro do futuro partido.

De concreto mesmo é que o PSDB deve diminuir ainda mais o seu tamanho e se obrigar a iniciar um trabalho de renovação para não sumir de vez. O MDB é outro partido que tem a luz vermelha acesa, pois o racha interno trouxe consequências ruins, mesmo o partido elegendo três deputados federais e seis estaduais.

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