Começa uma nova disputa interna no MDB de Santa Catarina

Com uma bancada de três deputados federais e seis deputados estaduais para a próxima legislatura, o MDB de Santa Catarina ainda não se pronunciou oficialmente sobre um futuro apoio a um dos dois candidatos ao governo do estado que estão no segundo turno.

Mas de forma antecipada, o deputado estadual eleito Antídio Lunelli e o deputado federal Carlos Chiodini já manifestaram apoio ao senador Jorginho Mello para forçar o MDB a ir pelo mesmo caminho.

Antídio talvez yenha sido o grande vencedor desta eleição no MDB, pois não conseguiu confirmar a sua pré-candidatura ao governo do estado, foi rejeitado pelo gobvernador Carlos Moisés (Republicanos) e acabou derrotado na convenção do partido por seu ex-amigo Udo Döhler.

Mas essa queda de braço ainda promete outros capítulos, pois essa posição de Lunelli e Chiodini tem como pano de fundo o comando do MDB no estado. A ala de Celso Maldaner que decidiu pelo apoio a Moisés saiu derrotada nessa eleição e a base vai exigir uma mudança de rumo.

Os maiores adversários de Lunelli dentro do partido são os ex-governadores Eduardo Pinho Moreira e Paulo Afonso Vieira. Durante o primeiro turno Paulo Afonso deu uma forte declaração contra Antídio na entrevista para a Rádio Jovem Pan, de Florianópolis.

Ele disse que “a pregação que ele fazia e faz, os pontos que ele defende, não são os que eu penso, os que eu defendo e ao meu juízo não são os que o MDB defende. A pregação dele, o discurso dele, não tem nada a ver com o MDB e dentro desse parâmetro eu disse que, ele como candidato, não teria meu voto e nem meu apoio porque era uma contradição alguém do MDB dizer e falar o que ele falava. Então eu me opus a esta candidatura e me opus de forma forte”.

Os ânimos dentro do MDB catarinense devem aquecer novamente e o partido deve se reunir para saber qual caminho tomará em 2022, pois como tem a segunda maior bancada na Alesc, pode dar a Jorginho o controle do legislativo durante um futuro governo, se vencer as eleições.

MDB EM 2018

Em 2018, quando o MDB também ficou de fora do segundo turno, o então presidente e candidato a governador, Mauro Mariani, decidiu liberar os filiados para que eles escolhessem se queriam votar em Gelson Merísio (PSD) ou Carlos Moisés da Silva (PSL).

Naquele ano a reunião teve a participação de Mariani, de Eduardo Pinho Moreira, do senador Dário Berger e dos então deputados federais Celso Maldaner, Edinho Bez, Ronaldo Benedet e Valdir Colatto.

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