Participaram do debate da Rede Globo na noite de quinta-feira, 29, os candidatos Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Simone Tebet (MDB), Felipe D´Avila (Novo), Padre Kelmon (PTB) e Soraya Thronicke (UB).
Mas quem teve mais destaque no primeiro bloco desse encontro foi o estagiário da emissora que colocou o direito de resposta nas regras do debate. Só no primeiro bloco foram sete, onde cinco foram concedidos e dois não, e nos cinco blocos do debate foram 15.
O início do debate se resumiu a Bolsonaro e Lula, pois até os demais candidatos se deixaram influenciar pela disputa polarizada de ambos e acabaram fazendo com que suas participações se baseassem em estar contra ou a favor de um deles.
Além de Bolsonaro e Lula, o Padre Kelmon foi o candidato que fez o maior feito da história de debates no Brasil. Um candidato que não se sabe se é padre, não estava ali como candidato, fez muito bem o papel de tirar Lula do sério e mudou a regra do debate ao vivo na Globo merece, pelo menos, um voto de louvor.
Esse debate pode ter definido se o Brasil vai ou não ter segundo turno, mas isso nós só vamos saber depois das urnas abertas na noite do dia 2 de outubro.
O único fato dessa eleição é que a polarização se sustentou em 2022 porque nenhum dos outro candidato se deu o trabalho de fugir dessa arapuca e criar um outro caminho que pudesse fazer o eleitor ter, pelo menos, a dúvida de não querer votar nem em Lula e nem em Bolsonaro.
Veja os direitos de resposta entre Bolsonaro e Lula:
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