Menina de 10 anos grava vídeo para Alexandre de Moraes soltar o pai e o avô

Um vídeo de uma menina de 10 anos de idade chamada Giovana viralizou nas redes sociais na tarde de segunda-feira, 7, onde ela fez um apelo para o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, para que solte seu pai e seu avô, que estão presos por causa das invasões nos prédios dos três poderem de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.

Na gravação, ela implora pela liberdade de seus familiares, chamados por ela de Leandro e Levi. Ela se dirige diretamente para o ministro do Alexandre, que hoje é o responsável pelos inquéritos que tramitam no STF, e foi quem assinou os mandados de prisão do pai e do avô.

Com a inocência de uma criança, ela relata o impacto que a distância deles está causando na família, mas principalmente nela, que diz sentir muitas saudades do pai. Ela começa o vídeo dizendo “oi Alexandre, tudo bem? Eu vim aqui te pedir pra você soltar meu papai e meu vovô. Eu prometo que oro por você e sei que o que você está fazendo está fazendo muitas famílias sofrerem”.

Mais adianta, Giovana pede que o ministro mostre compaixão e bondade ao rever a situação deles, que ela diz que são bolsonaristas, mas inocentes das acusações que resultaram em suas prisões. No vídeo, ela pede diretamente para que Alexandre de Moraes reveja as imagens das câmeras de segurança e liberte os dois, argumentando que eles “não fizeram nada”.

Ela mostra a sua fé e ao impacto devastador que a ausência de ambos está causando na sua vida. “Eu não gosto de chorar, mas eu choro todos os dias, choro na escola… Eu te peço Alexandre, por tudo que é mais sagrado nessa vida, que você não vai se arrepender… Eu prometo pela minha vida que eles não fizeram nada”, disse ela.

O vídeo termina com um apelo para que as pessoas compartilhem a mensagem, na esperança de que chegue ao ministro Alexandre de Moraes e toque seu coração.

Os familiares da menina são o construtor Levi Alves Martins, de 62 anos, e seu filho, o engenheiro Leandro Alves Martins, de 38 anos, ambos moradores de Sinop (MT). De acordo com o decreto do ministro Alexandre de Moraes, eles foram presos preventivamente no dia 18 de setembro deste ano com base no risco de fuga, já que ambos estavam sendo monitorados por tornozeleiras eletrônicas.

Levi foi sentenciado a 16 anos e 6 meses de prisão, e Leandro a 14 anos, por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa armada. Ambos negam envolvimento, alegando que estavam em Brasília para manifestações pacíficas.

Ana Maria Magro, que é a advogada de defesa, criticou a decisão, argumentando que a prisão foi decretada antes do trânsito em julgado e que o risco de fuga foi baseado em casos de outros réus. Ela planeja pedir a revogação da prisão ou conversão para prisão domiciliar, destacando que ambos têm problemas de saúde. Hoje, eles estão detidos no Presídio Ferrugem, em Sinop.

Acompanhe

Entre em nosso grupo do Whatsapp e nos siga em nossas redes

Patrocinadores