Guto Reinert desiste e PT denuncia Pastor Dirlei Paiz em Blumenau

O sábado na política blumenauense foi movimentado. O ex-diretor de Operações do Samae, José Augusto Reinert, que no dia 30 de agosto acabou demitido da função efetiva pelo diretor-presidente da autarquia, André Espezim, por conta de um processo interno que se baseou na Operação Soldo Inflado, também teve a sua candidatura a vereador impugnada por ter sido considerado inelegível por oito anos pelo juiz eleitoral Clayton Cesar Wandscheer.

Ele poderia recorrer as instâncias estaduais e federais para tentar reverter a decisão, mas neste sábado, 14, ele gravou um vídeo dizendo que desistiu da candidatura pela pressão que sua família vem sofrendo e pelo desgaste emocional de todos que estavam com ele nessa eleição.

No vídeo, ele fala que “na velha política decidiram que não me querem candidato. Inclui nisso a velha política se disfarçando de nova”.

Guto diz que na eleição passada, recebeu 2.405 votos e que nessa eleição tinha certeza de que “faria uma linda eleição nesse ano também”. Ele pede aos 180 candidatos a vereador de Blumenau que pensem e olhem para as pessoas que mais precisam do serviço público.

Guto Reinert agradeceu ao Podemos pela oportunidade, a deputada federal e presidente estadual Paulinha, ao presidente municipal Fábio Fiedler e ao candidato a prefeito do partido, Ricardo Alba.

No dia 8 de agosto deste ano o PT de Santa Catarina entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal acusando o candidato a vereador do PL, Pastor Dirlei Paiz, de descumprir as medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes quando ele foi solto em dezembro de 2023.

Por conta disso, no dia 29 de agosto o STF expediu novo mandado de prisão contra o Pastor blumenauense, assinado por Alexandre de Moraes, que entendeu que Dirlei não respeitou as restrições de uso das redes sociais.  

Dirlei tinha sido preso em agosto do ano passado porque havia a suspeita de que ele teria participado da organização das invasões nos prédios dos três poderes em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023.

O processo ainda está correndo no judiciário e por isso ele estava liberado para concorrer a vereador em Blumenau nas eleições municipais deste ano.

Segundo o advogado de Dirlei, Jairo Vieira dos Santos, as publicações feitas nas redes sociais dele não teriam sido realizadas pelo Pastor Dirlei porque as páginas tinham sido hackeadas.

Jairo também afirma que Dirlei Paiz não é considerado foragido da justiça que já foi inocentado em sete dos nove processos que ele respondeu no judiciário.

O advogado comenta que todos os candidatos a vereador têm o direito de disputar a eleição de forma igualitária, mas Dirlei concorre com os demais de forma desproporcional porque “toda hora alguém tenta impedir que ele prossiga e isso faz mal à cidade, pois a luta pelo voto está desproporcional”.

Ele reforça que essas denúncias e perseguições são feitas por aqueles que tem medo de ver o Pastor Dirlei Paiz eleito e assumindo uma das cadeiras da Câmara de Vereadores. “Dirlei não é foragido, não é criminoso e sequer é denunciado”, finaliza.

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