O MDB de Blumenau pode aumentar a lista de vexames desses últimos 28 anos

Desde o governo do prefeito Renato Vianna, que foi de 1993 a 1996, o MDB de Blumenau não tem mais conseguido sequer eleger um vereador para a Câmara Municipal.

O MDB local tem sido usado apenas para garantir vagas de emprego para membros da executiva municipal nas últimas administrações em Blumenau.

Assim foi nas gestões de Décio Lima (PT), de João Paulo Kleinubing (PFL), de Napoleão Bernardes (PSDB) e agora na administração do prefeito Mário Hildebrandt (Podemos).

Mas nos últimos dias surgiu a informação que o MDB local pode fechar a coligação com o PT de Ana Paula Lima e indicar o vice na sua chapa, mesmo tendo apoiado a atual administração nos últimos quatro anos.

Isso mostra que essa decisão não está dentro do diretório municipal. Desde o início deste ano, quando o MDB estadual recebeu a rasteira do deputado estadual Egídio Ferrari, pois queria tê-lo como candidato a prefeito em Blumenau, o MDB de Blumenau não teve a sua vontade de continuar apoiando o candidato do prefeito Mário ouvida.

O problema agora é que a executiva nacional do MDB está conversando em Brasília com o PT para que o partido feche o acordo com a deputada federal, que será a candidata a prefeita de Lula na cidade.

Obviamente que, mesmo esfacelado localmente, o partido tem um tempo de TV para ajudar o seu futuro aliado e pode também receber uma verba do Fundo Eleitoral para contribuir financeiramente com o candidato a prefeito.

Fato é que o MDB nacional e estadual entende que o partido tem que voltar a ser protagonista nas principais e maiores cidades de Santa Catarina para em 2026 possa negociar bem o seu apoio na disputa estadual.

Isso provavelmente colocará um fim na subserviência dos membros do MDB de Blumenau e, quem sabe até que, a executiva estadual entenda que tenha que haver uma mudança interna no partido para que o MDB, que administrou a cidade por mais de 20 anos, volta a ser respeitado pelo eleitor.

Tanto o presidente estadual Carlos Chiodini quando o vice Valdir Cobalchini sabem que do jeito que tá, não dá para ficar e, mesmo que o partido apoie o PT nessas eleições, vão querer que o partido em Blumenau contribua mais do que tem feito nesses últimos anos de ostracismo e falta de ambição política.  

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