PSD e Novo de Blumenau definem os rumos da coligação para a eleição de 2024

O PSD de Santa Catarina fez um grande encontro em Blumenau com a presença de membros do partido Novo na noite de quinta-feira, 20, no Centro Cultural 25 de julho, no centro da cidade.

O evento teve a presença do deputado federal Ismael dos Santos (PSD), dos deputados estaduais Napoleão Bernardes (PSD) e Mário Motta (PSD), do presidente estadual do PSD, Eron Giordani, do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), e do pré-candidato da coligação, o ex-promotor Odair Tramontin (Novo).

João Rodrigues chegou em Blumenau no período da tarde e participou de uma reunião de alinhamento, onde as principais lideranças conversaram sobre a indicação de um nome para ser o vice de Tramontin.

Esse encontro praticamente selou a escolha da vereadora Silmara Miguel, que é um nome próximo de Ismael e também faz parte da mesma igreja do deputado federal.

Desde que se elegeu vereador pela primeira vez em 1992, ele já lançou outros nomes que o sucederam na Câmara Municipal. O primeiro foi o atual deputado estadual Marcos da Rosa, que está no União Brasil e preferiu seguir apoiando o PL em Blumenau

Silmara foi o segundo nome que o deputado colocou na política e parece que ela quer começar a trilhar voos mais altos na cidade. Mas o PSD também tem interesse na Prefeitura de Blumenau, pois até que se prove o contrário, João Rodrigues quer disputar o Governo do Estado em 2026 e vai precisar de apoio nas principais cidades de Santa Catarina.

A aliança entre o Novo e o PSD parece ter se firmado em Blumenau e Joinville e agora os dois partidos começam a planejar a campanha nas duas cidades para tentar bater o adversário direto, que parece mesmo que será o PL do governador Jorginho Mello.

Talvez a única incógnita na eleição de Blumenau ainda seja o MDB. O presidente estadual do partido, deputado federal Carlos Chiodini já disse que o MDB terá candidatura própria, mas o diretório municipal sempre esteve em cargos no governo do prefeito Mário Hildebrandt (PL).

O problema é que Chuiodini não esqueceu a rasteira que levou do deputado estadual Egídio Ferrari e está reticente em apoiá-lo nessa eleição.

Por conta dessa indefinição, Novo e PSD estão observando o que o MDB fará, pois pode ser que na última hora o Massa Bruta dê o troco em Egídio e fecha com o seu principal adversário.

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