Como já havia publicado nesta semana, o governador Jorginho Mello, que também é presidente estadual do PL e principal coordenador das pré-candidaturas do partido, quer uma mulher na vaga de vice da chapa de Egídio Ferrari (PL) em Blumenau.
De acordo com pesquisas internas, o melhor para compor com o deputado estadual é o da vice-prefeita e pré-candidata do PSDB, Maria Regina Soar.
Diante desse fato, Maria Regina foi convidada para um almoço com João Paulo Kleinubing, Egídio Ferrari, o prefeito Mário Hildebrandt (PL) e Bruno e Filipe Mello, filhos do governador, para tentar convencê-la a desistir da pré-candidatura a prefeita e novamente ser a vice em 2024.
O problema é que não só Maria Regina, mas a cúpula do PSDB de Blumenau, e aí leia-se Dalírio Beber, sabem que a vice-prefeita, depois que descolou do prefeito Mário, ganhou vida própria e já é vista como uma terceira via nessa eleição.
Mas a decisão passa não somente pelo PSDB, mas também pelo Cidadania do vereador Bruno Cunha, que tem uma federação partidária com os tucanos. Mas Bruno também é um vereador que vota com o governo e muito provavelmente não colocaria impedimentos no aceite de Maria Regina.
Ela ficou de pensar e dar uma resposta nos próximos dias. Por via das dúvidas, a secretária-adjunta da Educação estadual, Patrícia Lueders, deve ter a sua portaria de exoneração publicada no Diário Oficial nesta quarta-feira, 5, para ser a segunda opção, caso Maria Regina diga não.
Já o nome do vereador Marcelo Lanzarin (PP) perdeu força e está como a terceira opção nessa fila. Mas mesmo assim, o PP de Almir Vieira continua no grupo do prefeito Mário, até por não ter outra opção, já que está atrelado ao governo municipal há anos.
A eleição de Blumenau começa a se desenhar e o grupo governista está ficando forte e volumoso. Resta saber qual será a avaliação do eleitor, pois o grupo, se sair vencedor em 2024, terá que contemplar muita gente na sua administração.
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