PSD fará seu encontro com os eleitos no dia 5 de novembro

O presidente do PSD catarinense, Eron Giordani, confirmou que o partido fará um grande encontro com os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores que venceram na eleição em 2024 no dia 5 de novembro em local ainda a ser definido.

Entre os 41 prefeitos eleitos neste ano em Santa Catarina, o PSD vai administrar a partir de 2025 cidades como Florianópolis (Topázio Neto), Chapecó (João Rodrigues), Criciúma (Vagner Espíndola), São José (Orvino de Ávila) e Balneário Camboriú (Juliana Pavan).

Além da festa, a reunião vai abordar também quais rumos o PSD deve seguir na eleição de 2026, onde o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, já se colocou como uma possibilidade para a disputa do Governo do Estado.

O presidente do PSD afirmou que, na construção do projeto de 2026, vai conversar com muitos partidos, exceto os da esquerda. Isso impossibilita qualquer coligação com legendas como PT, Psol, PCdoB, PV, Rede e até o PSB, que tem alianças no Brasil com partidos de extrema direita.

A executiva estadual do PSD vai querer ouvir as principais lideranças regionais para saber deles sobre a possível aliança com o PL do governador Jorginho Mello, que em 2026 vai buscar a reeleição.

Mas não esconde que as disputas de Criciúma e Balneário Camboriú podem criar dificuldades por conta dos ataques acima do tom que Ricardo Guidi e Peeter Lee Grando fizeram contra o prefeito Clésio Salvaro (Criciúma) e contra a vereadora Juliana Pavan.

Os episódios em que os deputados federais Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira (PL-MG) pediram para que os eleitores do Brasil não votassem no PSD não deve interferir na decisão de aliança ou não com o PL, mesmo João Rodrigues tendo publicado vídeos contra a campanha dos parlamentares.

Mas é um fato que, para que o PSD tenha candidato a governador, é preciso formar uma aliança robusta que possa dar condições que o partido dispute a eleição em pé de igualdade com os adversários.

Nacionalmente, o PSD se tornou o partido que mais elegeu prefeitos no Brasil, com 882nomes, desbancando o MDB, que elegeu 856 prefeitos na eleição municipal deste ano.

Esse fator também deve ser levado em consideração, já que a executiva nacional vai querer também ser o partido que mais elegerá governadores em 2026.

Outro assunto que já é discutido dentro do PSD é a eleição para a presidência da Assembleia Legislativa, que vai acontecer no início de 2025. Hoje o presidente é Mauro de Nadal (MDB), que se elegeu em 2023 com o trabalho do deputado estadual Júlio Garcia (PSD).

O acordo de Nadal com Júlio é que o pessedista assuma o cargo pelos próximos dois anos, mas o partido acredita que isso só deva acontecer depois de uma nova conversa. Nem tanto pela palavra de Mauro de Nadal, mas muito mais pelos interesses de outros deputados estaduais do MDB, que já se empolgaram com as ofertas feitas pelo governador Jorginho Mello (PL).

Em janeiro do ano que vem o PL terá 12 deputados estaduais na casa, mas o PSD pretende novamente fechar um acordo amplo, como já aconteceu na vitória de Mauro de Nadal, para manter o controle do legislativo catarinense e não deixar com que Jorginho Mello nade de braçada na política catarinense.

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