João Rodrigues responde Gustavo Gayer na briga entre PL e PSD

Nesta semana o deputado federal Gustavo Gayer, do PL de Goiás, gravou o vídeo lançando a campanha “Não ao 55”, contra o PSD porque, dos 29 senadores indefinidos em assinar o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes (STF), 14 seriam do PSD, que Gayer diz é porque o partido está na base de apoio do governo Lula.

Até o momento, 36 senadores já assinaram favoráveis ao impeachment e 16 já se manifestaram contra e estaria faltando apenas cinco assinaturas para que o processo comece a tramitar no Senado Federal.

Como essa campanha de Gustavo Gayer se espalhou por Santa Catarina e indiretamente estaria atingindo os candidatos a prefeito do PSD no Estado, o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), gravou um vídeo fazendo ponderações sobre a fala do deputado goiano.

Segundo Rodrigues, “o vídeo não é justo porque ele omite a verdade”. O prefeito diz que o PSD de Santa Catarina repudia o comportamento dos senadores do PSD em Brasília não só pela indecisão, mas também por estarem vinculados indiretamente ao governo de Lula.

Mas ele cobrou de Gayer o porquê o deputado de Goiás não falou dos 22 deputados federais do PL que também não assinaram o documento que pede o impeachment de Moraes.

“O senhor também não se manifesta sobre o senador Romário (PL-RJ), eleito nas costas do presidente Bolsonaro como boa parte da bancada do PL que se elegeu na onda do presidente Bolsonaro”, afirma João Rodrigues.

O prefeito de Chapecó cobre de Gustavo que, quando ele diz que o PSD é o partido mais perigoso do Brasil, lembrando que “se o PT governa o Brasil… Valdemar Costa Neto, presidente do seu partido, indicou o vice de Lula, que era José de Alencar. Se não fosse José de Alencar e o PL, Lula não era presidente e hoje esse país viveria um outro momento”.

Rodrigues lembrou também que, no escândalo do “Mensalão”, o PL foi um dos partidos que liderou o suposto esquema no Governo Federal durante o segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Mas agora o senhor quer ser partidário, apontar o dedo sabendo que o seu quintal, o seu porão não está limpo”, disse o prefeito João Rodrigues.

Mas o prefeito chapecoense também disse que a campanha de Gayer atinge diretamente o governador Jorginho Mello (PL). Segundo ele, “o PL indicou o candidato a vice-prefeito em Florianópolis, do prefeito Topázio do PSD. O PL de Santa Catarina ainda me pediu para indicar o vice na minha chapa. Eu não aceitei, nada contra, porque eu lancei chapa pura em Chapecó por um projeto de cidade”.

Rodrigues finalizou dizendo que Santa Catarina não tem senador do PSD e se tivesse, teria a posição de direita. Disse também que “nunca me aliei a esquerda, diferente de boa parte do seu partido que é o PL, que é o mesmo CNPJ e é o mesmo CPF, ok?”.

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