O MDB catarinense mostra que continua forte e vai comendo pelas beiradas

Desde 1º de janeiro de 2003, quando o governador Luiz Henrique da Silveira assumiu o Governo do Estado no seu primeiro mandato, o PMDB, hoje MDB, nunca ficou fora de um governo em Santa Catarina.

No governo de Jorginho Mello (PL) não foi diferente e hoje o partido comanda a Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade, com o deputado estadual Jerry Comper a frente da pasta.

Mas politicamente o MDB não parece estar muito afinado com o atual governador, pois entende que merece mais pelo que já fez pelo Governo de Santa Catarina, principalmente dentro da Assembleia Legislativa.

As executivas estaduais anteriores fizeram o MDB perder um pouco da sua força no Estado, principalmente depois do falecimento de Luiz Henrique, mas agora, sob o comendo dos deputados federais Carlos Chiodini e Valdir Cobalchini, o partido já planeja voltar a comandar o governo, mas com um emedebista como governador ou vice.

A própria executiva nacional do MDB já orientou as executivas estaduais a lançarem candidaturas próprias na maior parte dos seus municípios para dar mais visibilidade para a legenda.

E em Santa Catarina a coisa parece estar sendo seguida à risca, pois em cidades como Joinville, Criciúma e Blumenau, o MDB ainda não definiu seu rumo, mesmo tendo apoiado as atuais administrações.

Em Itajaí, o próprio Chiodini resolveu colocar o seu nome a disposição e vai disputar a Prefeitura da cidade. o partido que hoje comanda a Alesc em alguns momentos flerta com Jorginho Mello, mas não esconde de ninguém que não descarta entrar numa frente ampla com o PSD e União Brasil nas eleições estaduais de 2026.

Como forma de ter o Massa Bruta do seu lado, Jorginho Mello quer reeleger Mauro de Nadal na presidência do legislativo catarinense e queria levar o deputado estadual Antídio Lunelli (MDB) para o seu secretariado.

Mas o MDB já mostrou que o preço será mais caro e está de olho mesmo é na vaga de vice de Jorginho nas eleições de 2026.

Fato é que estamos iniciando as eleições municipais de 2024, mas os políticos mais influentes dos partidos já estão negociando a outra eleição que promete ser muito disputada em Santa Catarina e também com muitos capítulos para ver quem fica com quem.

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