O PL de Blumenau confirmou a candidatura de um bolsonarista raiz

Na última segunda-feira, 22, o Partido Liberal de Blumenau fez a sua convenção na Rivage Danceteria e lá foram confirmadas as candidaturas de Egídio Ferrari e Maria Regina Soar (PSDB) como candidatos a prefeito e vice e também foram aprovados os nomes de 96 candidatos a vereador dos sete partidos da coligação.

Entre todos os presentes, um chamou a atenção por sofrer as restrições jurídicas por defender ferrenhamente o ex-presidente Jair Bolsonaro na eleição de 2022.

Pastor Dirlei Paiz teve seu nome aprovado na convenção para concorrer a uma cadeira na Câmara de Blumenau, mas não pode ficar até o fim da festa porque tinha o horário a cumprir, segundo o termo assinado com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Naquele ano ele foi um dos organizadores dos protestos que ocorreram na frente do 23º Batalhão de Infantaria e também fez muitas carreatas em protesto ao atual governo, além de postagens nas suas redes sociais contra Lula e o PT.

Por isso, acabou sendo colocado numa lista de investigados depois que ocorreram as invasões no Palácio do Planalto, no Congresso Federal e no STF, em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023.

A Polícia Federal investiga uma suposta participação do Pastor Dirlei na chamada “Festa da Selma”, que foi o termo usado na internet para se referir aos planos para invasão a prédios públicos dos Três Poderes.

Até hoje não foi provado que o agora candidato a vereador teria alguma participação no evento, mas ele segue a disposição da Justiça para futuros esclarecimentos, tendo que cumprir medidas restritivas com uso de tornozeleira eletrônica por um caso que, segundo ele, nunca participou, apenas lutou pela sua liberdade.

Pastor Dirlei chegou a ser preso em agosto do ano passado em Blumenau e ficou pouco mais de três meses no Presídio Regional de Blumenau, mas o advogado Jairo Santos conseguiu que o ministro Alexandre de Moraes expedisse o alvará de soltura.

Pastor Dirlei Paiz disse que a partir de agora vai se concentrar na campanha para vereador, mas também vai continuar defendendo a sua posição de bolsonarista, pois acredita que o ex-presidente conseguirá disputar e vencerá as eleições presidenciais em 2026.

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