Partidos tradicionais de Blumenau preferem ser coadjuvantes em troca de cargos

Com a confirmação do apoio do PP a pré-candidatura de Egídio Ferrari (PL), partidos tradicionais de Blumenau confirmam a tese que preferem se apequenar em troca de facilidades futuras do que voltarem ao protagonismo de outras épocas.

O MDB, ex-PMDB, é o caso mais emblemático, pois administrou Blumenau de 1970 com o ex-prefeito Evelásio Vieira e permaneceu no Paço Municipal até o fim da administração de Dalto dos Reis, em 1988. Depois Renato Vianna voltou para a prefeitura de Blumenau em 1993 e ficou até 1996.

Depois disso, o MDB se perdeu na história e nunca mais teve relevância nas eleições posteriores, chegando até e não eleger sequer um vereador na Câmara Municipal.

O PP, que antes era o PDS, sempre teve a reboque das administrações de partidos como PFL, DEM, PSDB e ultimamente o Podemos/PL de Mário Hildebrandt, mas foi visto como uma legenda importante principalmente por conta da figura do ex-governador Esperidião Amin.

Mas em 2024, mais uma vez, preferiu seguir o caminho de coadjuvante por não ter nomes forte o suficiente para poder lançar um pré-candidato a prefeito.

Nas eleições municipais de 2016, o PP elegeu somente o vereador Ricardo Alba, que mais tarde saiu do partido. Já nas eleições de 2020, só conseguiu manter a cadeira na Câmara Municipal, com o vereador Almir Vieira, por conta dos votos da legenda, pois ele fez menos votos do que outros quatro candidatos que acabaram de fora do legislativo.

Dos partidos mais tradicionais, somente o PT ainda resiste e lança candidatos a prefeito nas eleições municipais de Blumenau, mas mesmo assim não tem conseguido o apoio popular pela falta de renovação.

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