Na próxima quinta-feira, 28, o pastor Dirlei Paiz vai assinar a sua ficha no Partido Liberal de Blumenau para concorrer a Câmara de Vereadores em 2024. O evento vai acontecer na Comunidade Kolping, no bairro Garcia, a partir das 19 horas.
Dirlei foi a liderança bolsonarista que organizou a manifestação em frente ao 23º Batalhão de Infantaria depois das eleições presidenciais de 2022 e também organizou várias passeatas em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ele foi acusado pelo ministro Alexandre de Moraes de supostamente ter participado da organização da invasão dos prédios dos três poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023.
O nome dele foi incluído na 14ª fase da Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal, pela suspeita de ter fomentado o movimento chamado de “Festa da Selma”, codinome usado entre manifestantes para se referir às invasões.
Dirlei Paiz acabou preso no dia 17 de agosto de 2023, mas o advogado Jairo Vieira dos Santos conseguiu no dia que o STF expedisse no dia 7 de dezembro do mesmo ano o alvará de soltura para que Dirlei pudesse esperar o julgamento em liberdade assistida.
Como está apto a disputar as próximas eleições, Dirlei decidiu se filiar no mesmo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro para continuar defendendo as bandeiras colocadas, segundo ele, pelos conservadores de direita.
O pastor garante que nunca participou de nenhum movimento que tivesse a intenção de invadir o Congresso, o STF e o Palácio do Planalto e que só organizou manifestações democráticas em Blumenau que lutavam contra a volta da esquerda no Brasil.
Ele não organizou as manifestações na frente do quartel foi um ato individual, o próprio povo se organizou. Assim como se organizou em todo o país.