Ex-deputado estadual deixa o Novo e deve aceitar o convite de Jorginho Mello

Em 2018 Bruno Souza, então candidato do PSB, conseguiu uma das 40 cadeiras da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, mas no ano seguinte já se transferiu para o partido Novo.

Na eleição de 2022, ele preferiu concorrer a vaga de deputado federal e acabou como o 11º mais votado no Estado, com 86.568, mas não se elegeu porque seu partido não atingiu a quantidade de votos para ter direito a segunda vaga na Câmara Federal.

No início de 2023, o governador Jorginho Mello tentou levá-lo para o PL oferecendo o comando da Fesporte, mas Bruno Souza declinou e seguiu com a vontade de ser candidato a prefeito na cidade de São José.

Mal sabia ele que o partido que ele decidiu permanecer dificultaria a caminhada na eleição de 2024. Numa carta escrita pelo próprio Bruno Souza, ele diz “me sinto desrespeitado; fui atacado de maneira covarde e xingado de retardado quanto não estava presente e fui alvo de mentiras (nunca desmentidas) proferidas pelo Presidente Estadual”.

Bruno continua dizendo que “disse ele que exigi 2 milhões de reais para ser candidato. O que ele não contou é que nunca teve essa conversa comigo. Ela aconteceu entre ele e o ex-Presidente do Diretório Municipal que falou algo bem diferente: o orçamento da campanha em São José era de 2 milhões de reais. Saio do partido, mas levo comigo minhas antigas companheiras: as convicções”.

Num outro trecho, o ex-deputado estadual escreveu “analisarei os convites que tenho e agora, aceitarei algum”.

Não é de hoje que se comenta na cidade de São José que o partido Novo não tinha convicção que Bruno Souza poderia vencer a eleição e já flertava com outras legendas para uma possível aliança.

Bruno Souza também não sentiu reciprocidade na sua intenção de representar o partido e agora, por ironia do destino, o Novo e Bruno Souza podem acabar apoiando o mesmo partido: o PL.

O governador já fez um novo convite para o ex-deputado, inclusive com a possibilidade de ser o vice da pré-candidata Adeliana Dal Pont (PL), e agora parece que ele deve aceitar, pois como não sabe se vai disputar a eleição de 2024, já começa a pensar em 2026.

Com a votação que teve em 2022, seria um nome viável para conseguir uma vaga na Câmara Federal, mas não descarta um retorno para a Alesc. O único problema de ir para o PL é que ele teria concorrentes fortes dentro do partido, mas se fizer uma boa votação, tem a garantia de se eleger sem o problema da falta de votos na legenda.

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