No último sábado o deputado federal e presidente estadual do MDB, Carlos Chiodini, esteve em Jaraguá do Sul reunido com o secretário de Infraestrutura do Estado, Jerry Comper, e com os coordenadores regionais do partido no Médio Vale do Itajaí para discutirem a organização para as eleições municipais de 2024.
Chiodini e Jerrry conversaram também com o presidente da Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística do Estado de SC (Fetrancesc), Dagnor Schneider, onde discutiram o ritmo das obras do Governo do Estado no Programa Estrada Boa.
Mas o foco do presidente do MDB é sim tentar viabilizar uma candidatura a prefeito de Itajaí, que hoje é administrada pelo também emedebista Volnei Morastoni.
Por conta da idade avançada e da saúde fragilizada, o prefeito não tem encantado o eleitor itajaiense nos últimos meses e o partido precisa de um fato novo nas eleições desse ano.
O vice de Volnei, Marcelo Sodré (PDT), pode ser o candidato que vai representar a esquerda com a possibilidade de ter um petista de vice indicado pelo presidente do Sebrae, Décio Lima (PT), mas dificilmente terá o apoio do MDB local.
Em 2023 o IBGE divulgou a lista das cidades mais ricas de Santa Catarina (dados do ano de 2021) e Itajaí figurou em primeiro lugar com um PIB municipal de R$ 47,8 bilhões e com uma economia desse tamanho, qualquer prefeito pode navegar em águas tranquilas e fazer muitas obras.
Mas a cidade ainda tem o problema do Porto de Itajaí, que precisa urgentemente contratar uma empresa que assuma as operações, mesmo que temporariamente, e Chiodini tem atuado pessoalmente em Brasília para viabilizar o lançamento do edital.
Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o próprio presidente Lula já teria cobrado uma solução para o problema. O presidente já confirmou presença na assinatura do contrato de concessão temporária do porto à Mada Araújo Asset Management, que venceu o edital para operar a instalação por 2 anos.
Como os deputados catarinenses do MDB tem boa relação com o Governo Federal, Chiodini entende que há a possibilidade de se fazer uma frente em prol da cidade para dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos pelo partido em Itajaí.
Talvez a maior dificuldade que o deputado federal possa enfrentar é o regionalismo, pois como tem sua base eleitoral construída em Jaraguá do Sul, terá que convencer o eleitor de Itajaí que, mesmo sendo de fora, pode fazer melhor do que os candidatos que são da cidade.
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