Naatz candidato a prefeito pode ser mais um balão de ensaio do PL de Blumenau

O deputado estadual Ivan Naatz vem comentando que nem Mário Hildebrandt (Podemos) e nem Maria Regina Soar (PSDB) são bem-vindos no PL de Blumenau.

Segundo ele, o prefeito de Blumenau passou seis anos evitando fazer uma parceria com os deputados estaduais da cidade e agora tenta, através do governador Jorginho Mello (PL), ingressar no grupo liberal.

Nessa sexta-feira, 29, ele publicou nas suas redes sociais que no dia 2 de janeiro de 2024 o PL blumenauense irá “apresentar o time de vereadores” e Naatz diz colocar o seu nome a disposição do PL para a disputa a Prefeitura de Blumenau.

Só que o próprio deputado estadual já disse que gostaria de ver a secretária-adjunta de Educação do governo de Santa Catarina, Patrícia Lueders, como candidata a prefeita.

Já Patrícia afirmou em novembro, quando esteve em Blumenau durante a enchente para uma das reuniões de trabalho, que não irá ser candidata e que permanecerá no cargo que ocupa atualmente.

Mas todos sabemos que o governador Jorginho Mello terá influência direta nessa decisão e que, nesse momento, tudo pode acontecer em Blumenau, inclusive a filiação de Mário Hildebrandt e Maria Regina Soar.

O deputado estadual blumenauense vem conversando constantemente com Patrícia sobre as eleições de 2024 e na quinta-feira, 28, ele inclusive recebeu a visita da secretária e seu marido na sua casa num clima de muita proximidade e amizade.

Se ela aceitar bancar o projeto de Naatz, o problema do PL de Blumenau está resolvido, mas se não, o partido terá mesmo que aceitar o desejo de Jorginho Mello de compor com quem quer que seja para que ele tenha mais aliados na cidade já visando a sua reeleição, em 2026.

Vale destacar que Mário Hildebrandt não terá cargo algum a partir de janeiro de 2025 e precisa urgente arrumar uma boca para se encostar para conseguir, pelo menos, sair candidato a deputado estadual.

Ele vê com bons olhos estar no partido de Jair Bolsonaro o quanto antes para receber os votos dos direitistas bolsonaristas em 2026, mas isso implicaria dividir o eleitorado com Ivan Naatz na cidade.

E nesse embate, Mário sairia ganhando e Naatz correria o risco de ele ficar sem a sua reeleição, caso deseje concorrer novamente a uma cadeira na Alesc, já que o seu desejo principal é um posto no judiciário catarinense.

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