Jorginho Mello se reúne com a cúpula do PP catarinense para firmar acordo

Na última quinta-feira, 21, a cúpula do Partido Progressista de Santa Catarina se reuniu com o governador do estado, Jorginho Mello (PL), para discutir uma possível parceria para as eleições de 2024 e 2026.

Segundo o governador e o senador Esperidião Amin (PP), os partidos têm o perfil semelhante de centro-direita e pretendem compor uma aliança no maior número de cidades possíveis para as duas próximas eleições, trabalharem juntos em um projeto que visa também o Governo do Estado.

Além de Jorginho Mello e Esperidião Amin, a reunião contou com a presença do presidente estadual do Progressistas, Leodegar Tiscoski, do secretário-geral Aldo Rosa, do tesoureiro Amaro Lucio da Silva, do secretário Estadual Silvio Dreveck e dos deputados Altair Silva, Pepê Collaço e José Milton Scheffer.

Segundo o presidente do Progressistas, Leodegar Tiscoski, o objetivo da reunião foi estreitar os laços entre os partidos e buscar uma agenda comum para o desenvolvimento de Santa Catarina.

A reunião foi realizada na Casa d’Agronômica, residência oficial do governador, em Florianópolis, e Jorginho foi quem colocou as cartas na mesa.

O assunto mais importante da conversa foi a sucessão nas principais cidades do Estado. O PL precisa encontrar um candidato para as cidades de Chapecó, Blumenau e Criciúma.

Segundo o vice-presidente municipal do PL de Florianópolis, Bruno Mello, a legenda deve indicar o vice de Topázio Neto (PSD). Em Joinville, o nome de Jorginho deve ser o do deputado estadual Sargento Lima (PL), em São José o PL já lançou Adeliana Dal Pont e em Lages a candidata apoiada pelo Governo do Estado será a secretária da Saúde, Carmen Zanotto (Cidadania).

O caso mais bem encaminhado é o da cidade de Criciúma. Lá Jorginho Mello já iniciou as conversas com o secretário e deputado federal Ricardo Guidi para que ele se filie no PL, já que dificilmente conseguirá ser candidato a prefeito pelo PSD.

O único problema de Guidi é ele se transferir para o PL, disputar a prefeitura de Criciúma e não vencer, pois aí, pela troca de partido, ele perderia a vaga em definitivo na Câmara Federal para Darci de Matos, primeiro suplente, e a partir de 2025 pode ficar sem nada.

Em Chapecó, o prefeito João Rodrigues (PSD) é o nome mais forte da disputa e em 2020 ele se elegeu com o apoio do PP e do PL. Agora, em 2024, o PL deve ter candidato, mas é praticamente certo que o PP, que tem o vice-prefeito, deve continuar com Rodrigues.

Blumenau é a cidade com maior indefinição, pois o PL não tem nenhum nome forte e o PP já anunciou o apoio à candidata do prefeito Mário Hildebrandt (Podemos), a vice-prefeita Maria Regina Soar (PSDB).

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