Catarinense Rafael Horn pode assumir cargo na CBF nessa semana

O Interventor da CBF, José Perdiz de Jesus, que presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), está a frente da confederação no lugar do presidente afastado, Edinaldo Rodrigues, que foi afastado por uma decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que considerou que a Assembleia que o indicou para o cargo não estava de acordo com a lei.

Depois de assumir a CBF, Perdiz convidou o vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, o catarinense Rafael Horn, para compor a diretoria até que ocorra uma nova eleição. O prazo para isso é de 30 dias após a posse do interventor, mas como a CBF entrou com recurso, a posse de Horn depende da análise da ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça.

Rafael Horn é amigo de José Perdiz e já esteve no Rio de Janeiro, na sede da CBF, no último dia 7 para ouvir a proposta do interventor.

Já a indicação de Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol, e Caio Rocha, ex-presidente do STJD deve ocorrer ainda essa semana. O interventor quer ter Carneiro Bastos como responsável pelas seleções brasileiras e pela candidatura do Brasil a sede da Copa do Mundo Feminina de 2027.

Caio Rocha deve ser indicado para ser o secretário-geral durante o período de 30 dias determinado pela Justiça e teria a incumbência de organizar uma nova eleição na entidade. Ele já foi presidente da Comissão de Juristas do Senado e participou da elaboração da Lei Geral do Esporte.

O cargo de coordenador de Seleções não tinha um titular desde a demissão de Juninho Paulista, após a Copa do Mundo do Catar. Na prática, as posições eram exercidas pelo presidente destituído Ednaldo Rodrigues.

Já a cadeira de secretário-geral está sendo ocupada no momento por Alcino Reis Rocha, que é aliado de Ednaldo.

Como deve acontecer uma nova eleição na Confederação Brasileira de Futebol, Edinaldo Rodrigues lançou na terça-feira, 12, a sua candidatura para poder voltar ao posto de presidente, agora de forma legal.

Mas os ex-presidentes Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero, que entraram com a ação para tirar Edinaldo do cargo, também devem lançar um candidato de sua confiança para voltar a mandar no futebol brasileiro.

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