Jairo Santos confirma a soltura de Dirlei Paiz na noite desta quinta-feira

O advogado Jairo Santos, que representa o Pastor bolsonarista Dirlei Paiz no processo do Supremo Tribunal Federal que o acusa de suposta participação da organização do grupo que invadiu os prédios dos três poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro, informou que Dirlei será solto na noite dessa quinta-feira, 7.

Ele está no Presídio Regional de Blumenau desde o dia 17 de agosto deste ano, quando foi preso pela Polícia Federal numa solicitação do ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Dirlei nunca escondeu que sabia que estava sendo investigado pela justiça federal pela sua participação na manifestação na frente do 23º Batalhão de Infantaria depois das eleições de 2022, mas imaginava que poderia explicar tudo em liberdade.

Os 10 presos da 14ª fase da Operação Lesa Pátria são suspeitos de terem fomentado o movimento chamado de “Festa da Selma”, que era o codinome utilizado para se referir às invasões de 8 de janeiro.

O termo Festa da Selma era usado para convidar e organizar transporte para as invasões, além de compartilhar coordenadas e instruções detalhadas para a invasão dos prédios públicos.

Há mais de um mês Dirlei tinha um parecer da Procuradoria Geral da República em favor das alegações feitas pelo advogado de defesa. A Procuradoria-Geral entendeu que o Pastor não teve participação no caso e não pode responder pelas acusações que lhe eram imputadas.

O advogado Jairo Santos esteve em Brasília por cinco vezes para resolver problemas desse processo, que é sigiloso e só pode ser analisado fisicamente no STF.

Na tarde de hoje, ele recebeu a comunicação da justiça que o alvará de soltura havia sido expedido e o advogado está nesse momento no Presidio Regional de Blumenau tratando dos trâmites para a soltura de Dirlei, que tem que acontecer até a meia noite desta quinta-feira, dia da expedição do documento.

No dia 9 de novembro, Jairo havia postado uma foto dele com Dirlei mostrando que a soltura dele estava próxima e que confiava na justiça, já que a PGR constatou que seu cliente não tinha participado da manifestação de 8 de janeiro de 2023 na Capital Federal.

Com a saída dele da prisão, o processo segue e ele o responderá em liberdade assistida, tendo que cumprir algumas exigências que foram listadas pelo próprio ministro Alexandre de Moraes.

Sobre disputar as eleições municipais do ano que vem, isso só será definido depois que acontecer o julgamento. Se for absolvido, não haverá impedimentos para que ele concorra em 2024, mas se for condenado, pode, entre outras sanções, perder os direitos políticos, o que o impediria de ser candidato no ano que vem.

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