Polícia Civil de Santa Catarina vai estudar as causas de adoecimento dos agentes

Para o comando da segurança pública catarinense, os agentes são a espinha dorsal da Polícia Civil do Estado e desempenham um papel crucial na investigação e promoção da justiça.

Por conta disso, para garantir a integridade física e mental dos policiais, a Coordenadoria de Valorização Profissional da Polícia Civil lançou uma pesquisa de perfil epidemiológico para estudar as causas do adoecimento dos agentes e buscar melhorar as condições de trabalho.

Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina, 40% dos policiais que são afastados no Estado, foram diagnosticados com transtornos mentais.

A pesquisa ocorre por meio de um questionário on-line, totalmente sigiloso, onde o agente vai responder perguntas relativas à sua saúde. De acordo com o delegado Ulisses Gabriel, um dos objetivos do governo de Jorginho Mello (PL) é valorizar a segurança pública e seus servidores

Na terça e quarta-feira desta semana a Academia de Polícia Civil (Acadepol) realiza o “1º Simpósio Internacional de Psicologia Policial – Práticas e reflexões possíveis acerca da psicologia na interface com a segurança pública”.

O evento, que é destinado a agentes da segurança pública de todo o país, vai apresentar as práticas da Polícia Civil de Santa Catarina, como a atuação do psicólogo policial na segurança pública, programa de prevenção a violência, avaliação psicológica no contexto da violência e perspectiva sobre a violência de gênero e feminicídio.   

Até o fim do mês de outubro de 2023, a Polícia Civil de Santa Catarina prendeu 4.875 pessoas através dos cumprimentos de mandados de prisão. De acordo com a Diretoria de Inteligência da PCSC, houve um crescimento nesse quesito de 61,21%.

O cruzamento de dados apontou ainda que 58,8% dos presos têm idades entre 25 e 44 anos, sendo que 89,9% são homens. Os dados mostram que Santa Catarina é considerado o estado mais seguro da federação.

Com relação a homicídios, os números mostram uma queda de 4,57% em 2023 comparado com o ano passado, sendo o Estado considerado com o menor índice de homicídios por 100 mil habitantes.

A elucidação de crimes no Estado chegou a 72%, mas, até o fim de 2024, o comando da Polícia Civil quer chegar a 75% ou 77%, que são os índices de resolução de crimes em países como a Holanda e o Canadá.

As delegacias que mais prenderam neste ano foram as Divisões de Investigações Criminais (Dic) das cidades de Lages, Joinville, Blumenau, Chapecó, Xanxerê, Tubarão, Jaraguá do Sul, Itajaí, Palhoça, São José, Laguna, a 2ª DPCo/Fron de Chapecó e a Delegacia de Capturas (Decap/Deic).

A apreensão de cocaína aumentou 182%; a de crack em 72%; a de ecstasy que bateu recorde nacional e foi de 3.091%. Ao tirar a droga de circulação, bem como o sequestro de bens móveis e imóveis, o poder financeiro do crime organizado foi fortemente atingido.

Exemplo disso foi a recente apreensão de cerca de R$ 1 bilhão em ativos de um grupo criminoso que atuava no tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

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