A rádio corredor tem colocado o governador Jorginho Mello em apuros com seus secretários

Com a proximidade do fim do primeiro ano de mandato do governador Jorginho Mello (PL), é certo que vai haver alguns ajustes no seu secretariado, até porque alguns nomes já afirmaram que vão disputar as prefeituras das suas cidades.

Estêner Soratto (PL) vai ser o candidato do governo em Tubarão; Carmen Zanotto (Cidadania) deve disputar a prefeitura de Lages; Ricardo Guidi (PSD) quer concorrer à prefeitura de Criciúma; o adjunto da Infraestrutura, Ricardo Grando, deve concorrer em Joaçaba; Jerry Comper (MDB) é um nome mapeado pelo seu partido para disputar em Rio do Sul; e o PL de Blumenau quer ver a adjunta da Educação, Patrícia Lueders, concorrendo naquela cidade.

Se todos esses nomes vão ser confirmados, somente saberemos em janeiro de 2024, mas como tem muito mais gente querendo entrar no governo de Jorginho Mello do que cargos disponíveis, a chamada rádio corredor tem agido fortemente contra outros secretários estaduais.

Já tivemos o boato da saída da secretária-geral do Governo, Danieli Porporatti, que foi dada como certa no fim do mês de setembro. Tivemos também a pseudo troca, já em outubro, do chefe da Casa Civil, Estêner Soratto, por Filipe Mello (filho do governador).

Já se ouviu também as saídas de Valdir Colatto (Agricultura) e de Coronel Armando (Proteção e Defesa Civil), mas agora chegou a vez de tentarem tirar do cargo o secretário de Comunicação do Estado, João Debiasi.

Debiasi tem ótimo relacionamento com os veículos de comunicação, é experiente, mas comanda uma pasta estratégica. E como os políticos precisam da mídia para se elegerem, a secretaria de Debiasi pode se transformar numa boa ferramenta de troca.

Obviamente que essas pressões e comentários nos corredores do Centro Administrativo do Governo e até dentro da Assembleia de Santa Catarina surgem justamente de quem tenta colocar os seus para ganhar mais espaço na administração.

E aí leia-se não somente os partidos aliados, mas também o próprio partido do governador, que tem se mostrado até certo ponto esquizofrênico, onde seus integrantes travam batalhas bisonhas com o próprio companheiro de legenda.

O MDB já manifestou descontentamento não só pelo jeito que Jerry Comper está sendo tratado, mas por estar sendo pouco prestigiado em comparação ao que seus deputados estaduais vêm trabalhando para o governo na Alesc.

Enfim, é muita gente de olho no governo de Jorginho Mello pensando muito mais nas eleições que estão por vir do que propriamente no bom andamento da administração.

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