Um dia de muitas emoções para o PL de Santa Catarina

A terça-feira, 7, foi agitada para o Partido Liberal de Santa Catarina. O principal assunto do dia para o partido era o julgamento do senador Jorge Seif no Tribunal Regional eleitoral.

Nos últimos dias o ex-presidente Jair Bolsonaro e o governador Jorginho Mello fizeram muitos contatos para dar um empurrãozinho na absolvição do senador.

Obviamente que os juízes não livrando Jorge Seif da cassação só pela pressão política, mas o PL tratou se cercar de todos os lados para que não houvesse surpresas. Agora a coligação “Bora Trabalhar”, do PSD de Raimundo Colombo deve recorrer ao STF para tentar ficar com a vaga.

Sabe-se que lá em Brasília a parada é outra e Jorge Seif, hoje, tem poucas chances de se manter no Senado no que depender da interpretação dos juízes do Supremo.

Pelo menos foi assim que aconteceu a cassação do ex-prefeito de Brusque, Ari Vequi, e do seu vice, Gilmar Doerner. Eles venceram em Santa Catarina e perderam na Capital Federal.

Mas esse novo julgamento de Seif deve mesmo ficar só para 2024, pois o judiciário deve entrar em recesso no fim desse mês de novembro e só voltará em fevereiro.

Com isso, Seif ganha tempo para poder articular em Brasília a sua salvação, mas o ponto negativo pra ele é que o Governo Federal também está acompanhando o caso e entende que Colombo seria um bom nome para ter na sua base, pois o PSD já apoia Lula no Congresso e atualmente tem três ministérios.

EM BRASÍLIA

Na Capital Federal, o governador Jorginho Mello esteve com o ex-presidente Jair Bolsonaro, com o presidente nacional Valdemar Costa Neto e com a deputada federal Caroline de Toni e o todos avalizaram as filiações de mais quatro prefeitos de Santa Catarina no PL. Todos já tinham anunciado previamente a suas trocas de partido.

O primeiro a assinar a ficha foi o prefeito de Palhoça, Eduardo Freccia, que saiu do PSD e foi para o PL. Com a filiação de Freccia, Palhoça passa a ser a maior cidade administrada pelos liberais.

Os outros três foram o prefeito de Brusque, André Vechi, que deixou o Democracia Cristão e se juntou a Jorginho Mello; o prefeito de Xanxerê, André Martarello, que já tinha saído do PSDB meses atrás, e a prefeita Juliana Maciel Hoppe, de Canoinhas, que também se elegeu pelo PSDB em 2022 depois que o prefeito Beto Passos (PSD) e o vice, Renato Pike (PL), renunciaram pelo envolvimento em suposto esquema de corrupção nas áreas de educação e infraestrutura do município.

Na quinta-feira, 9, quem também vai se filiar no PL catarinense será o prefeito de Caçador, Alencar Mendes, que estava no União Brasil. O governador Jorginho Mello vai para Caçador para abonar a ficha do prefeito e também para inaugurar obras do Aeroporto Carlos Alberto da Costa Neves.

DE BOLSO CHEIO

Mas Jorginho Mello não sai de Brasília de mãos abanando. Ele pediu ao presidente do BNDES, Aloízio Mercadante (PT), uma linha de crédito de R$ 631 milhões para execução das obras de infraestrutura do Programa “Estrada Boa”.

Mercadante disse que só falta a assinatura do convênio para que o dinheiro caia na conta do Governo do Estado. Ele será empregado em obras de recuperação e construção de mais de 60 rodovias espalhadas por Santa Catarina.

A Assembleia Legislativa e o BNDES tinham aprovado um total de R$ 1,5 bilhão de empréstimo, onde R$ 400 milhões já tinham sido usados pela administração de Jorginho Mello.

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