Na quarta-feira vamos conhecer os três membros da CPI do Samae de Blumenau

Depois de quase dois meses da assinatura do requerimento para a instalação da Comissão Processante de Inquérito (CPI) do Samae, enfim a coisa andou e parece que os vereadores vão realmente querer saber o que aconteceu na autarquia.

Essa CPI surge depois que a Polícia Civil deflagrou a Operação Limpeza Geral, que afastou o diretor-presidente da autarquia, Michael Schneider, da função e prendeu um servidor de carreira e alguns empresários ligados a prestação de serviços que, segundo a investigação, teriam superestimado as metragens de roçadas nos terrenos do Samae para cobrarem valores maiores do que verdadeiros.

Oficialmente ela foi instalada no dia 12 de setembro, mas estava aguardando o parecer da Procuradoria Geral da Câmara, que foi lida na sessão desta terça-feira, 31, pelo presidente Almir Vieira (PP).

Segundo o documento, determinou-se u os atos necessários para a instalação da CPI efetivando os três membros que farão parte da comissão de investigação. O primeiro será o vereador Jovino Cardoso Neto (Solidariedade) por ter sido o autor da proposição.

Os outros dois saem da indicação do líder do bloco dos partidos e o terceiro será um membro do partido Podemos indicado pela líder, vereadora Cristiane Loureiro.

O Regimento Interno da Câmara de Blumenau determina que as Comissões de Inquérito sejam constituídas por um terço dos membros da Casa para apuração dos fatos. Com isso, cinco vereadores deveriam fazer parte dessa investigação que determina também que os fatos sejam devidamente individualizados e caracterizados no requerimento de constituição da Comissão.

Cabe aos vereadores de Blumenau investigarem todo e qualquer suposto desvio de recursos em qualquer departamento da administração municipal, mas o legislativo, até aqui, tem se omitido, mas agora temos que acompanhar e ficarmos atentos a essa CPI, pois o eleitor de Blumenau precisa de uma resposta do que realmente acontece dentro do Samae.

Essa CPI terá, pelo menos, dois vereadores da base do prefeito Mário Hildebrandt (Podemos), mas há que se ter muita atenção para que todo esse processo não chegue à conclusão de que nada ou pouco aconteceu, apontando como culpados somente aqueles que já tem as suas digitais em todo esse processo.

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