Silvinei Vasques dá a primeira entrevista depois de sair do Governo Federal

Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, deu a sua primeira entrevista para um veículo de comunicação na tarde de terça-feira, 01, quando esteve no programa Jogo do Poder, apresentado pelo jornalista Emanuel Soares da Rádio Jovem Pan News, de Florianópolis.

Além de diretor geral da PRF, Vasques já foi superintendente da PRF em Santa Catarina, foi secretário municipal de Segurança Pública de São José e superintendente da PRF no Rio de Janeiro e agora, segundo ele, quer concorrer a prefeitura de São José em 2024.

Silvinei Vasques disse que não é político, não queria participar de nenhuma eleição, mas foi convencido em participar do pleito municipal do ano que vem.

Muito ligado a Jair Bolsonaro (PL), Silvinei foi um dos poucos que teve seu nome citado pela passagem dele em Florianópolis na última semana e, dentro do PL, tem o apoio do ex-presidente para ser o candidato na cidade vizinha de Florianópolis.

Jorginho Mello chegou a dizer que em breve filiaria no PL a ex-prefeita josefense Adeliana Dal Pont, deixando entender que ela possa ser a candidata dos Liberais em São José.

Silvinei afirmou que tem tido uma conversa mais aprofundada com o PL de São José, mas que está à disposição de outros partidos para ser somente candidato a prefeito, descartando uma possível candidatura a vice.

Ele confidenciou que, mesmo conversando com o PL e o governador querendo trazer Adeliana para o partido, a decisão final de quem será o candidato do PL será mesmo de Jorginho Mello.

Na entrevista, ele disse que os prefeitos de São José dos últimos 40 anos são do mesmo grupo e que nenhum deles é de direita, extrema direita ou conservador. “São José tem que dar uma renovada… todos são do mesmo grupo, começaram juntos, até em algum momento se dividiram, mas todos tem uma história política juntos”.

Para ele, os principais problemas daquela cidade são o sistema viário, a segurança pública e principalmente o saneamento básico. Um objetivo seu é fazer com que o morador de São José possa novamente tomar banho na praia de Barreiros.

Segundo Vasques, os bloqueios nas rodovias ocorridos depois das eleições presidenciais foi o momento mais difícil que passou na PRF. Na ocasião, foram 1100 obstruções de vias que tiveram que ser administrados pelo órgão que comandava.

Sobre a CPMI de 8 de janeiro, ele disse que a PRF não teve nenhuma vinculação com os atos daquele dia e “eu nem sei o que eu estava fazendo lá, sinceramente até hoje não sei… as perguntas não tinham nada a ver com o dia 8 de janeiro”.

Na entrevista, mesmo tendo ido como testemunha, foi tratado como um investigado, mas durante as 18 horas que esteve na CPMI, respondeu todas as perguntas dos deputados federais. “Algumas perguntas eram tão sem nexo que acabaram virando meme em redes sociais e vídeo e acredito que alguns parlamentares lá foram mal assessorados e levaram perguntas, realmente, que não trouxeram nada de novo e que não contribuíram para a CPMI”.   

Silvinei disse que Brasília é uma cidade muito bonita, mas cansativa e que lá tem alguns perigos que não se encontra nem no Rio de Janeiro. “As relações (em Brasília) são distintas de qualquer lugar do Brasil”.

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