Senador de Santa Catarina se mostra espantado com as revelações da CPMI do 8 de janeiro

Na terça-feira, 1, o senador catarinense Esperidião Amin (PP) apresentou na CPMI do 8 de janeiro um material sobre os relatórios que encaminhou para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e para a Comissão Mista de Controle de Atividade de Inteligência (CCAI), então presidida por Amin.

Na sessão, o Senado recebeu a presença do ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura da Cunha. Segundo o senador de Santa Catarina, “hoje é público e notório que existiam mensagens”, se referindo as informações obtidas pelo Governo Federal antes das invasões.

“E uma delas foi lida para mim, é a mensagem capital: 6 de janeiro, 19h40, o Congresso Nacional vai ser invadido, e os outros prédios da Esplanada também. 6 de janeiro. Às 8 da manhã, foi o horário em que o Saulo conversou, por whatsapp, com o Ministro. E, à 1 hora, conversou pessoalmente, pelo que eu escutei certo. E o Plano Escudo, para quem não sabe, prevê que, em 25 minutos, você bota o batalhão para proteger o Palácio do Planalto. É desídia pura. Eu não chego a dizer que é premeditada. Não chego a dizer isso, mas é tão escancarada que todas as especulações são válidas. A quem isso beneficia? Isso foi de proveito para quem? Alguém sabe?”, destacou o senador.

Amin relembrou ainda a frase do Presidente Lula na entrevista no dia 12 de janeiro de 2023: “Alguém abriu a porta. Essa frase é dele, do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, lembrou Esperidião.

Para Esperidião, as omissões sobre as invasões do dia 8 de janeiro começaram a aparecer, pois os órgãos de defesa do Governo Lula sabiam, de acordo com o senador, o que iria acontecer naquele dia.

Veja a fala de Esperidião Amin (PP) na CPMI do 8 de janeiro no Senado:

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