O ex-prefeito de Balneário Camboriú e ex-governador de Santa Catarina, Leonel Pavan, que hoje está no PSDB, confirmou na semana passada que será candidato a prefeito em 2024.
Ele disse que nos próximos dias vai transferir seu título de eleitor para a cidade de Camboriú e que irá concorrer a prefeitura daquela cidade. Leonel Pavan confidenciou que dificilmente disputará a eleição municipal pelo ninho tucano.
O ex-governador disse que tem insistentemente recebido o convite do PSD para se filiar e que provavelmente deva aceitar, pois entende que os pessedistas podem lhe dar melhores condições para disputar a eleição em Camboriú.
Sobre a vereadora e sua filha Juliana Pavan, Leonel disse que ela também está sendo sondada para disputar a prefeitura de Balneário Camboriú.
Se isso acontecer e ambos se elegerem, ele afirmou que as duas cidades serão uma só e vão planejar o futuro conjuntamente, oferecendo para os turistas não só uma cidade, mas duas com possibilidades e atrativos diferentes.
Pavan informou que Juliana não deva ter facilidades para sair candidata pelo PSDB porque a federação partidária com o Cidadania a impediria, já que o partido da secretária de Saúde, Carmen Zanotto, apoia o governo de Fabricio Oliveira, do PL.
Então Juliana o seguiria para a filiação no PSD para que ambos sejam os adversários dos candidatos do PL de Jorginho Mello, podendo fazer uma frente mais ampla no PSD de Eron Giordani.
Esse é um fato que praticamente está sacramentado e é uma decisão que Leonel e Juliana Pavan tomaram juntos. Apesar da vereadora de Balneário Camboriú sentir muita tristeza de deixar o ninho tucano, Leonel disse que essa é a hora de tomar uma decisão.
O fato das prévias do PSDB em 2022, onde na última hora Pavan foi deixado de lado para que Dalírio Beber assumisse a candidatura de vice de Esperidião Amin (PP) na disputa pelo governo do Estado, também pesou.
O PSD catarinense tem conseguido buscar prefeitos e políticos importantes no Estado para formar um time considerável para as eleições de 2024, mas principalmente para 2026, quando deve fazer parte de uma coligação junto com o União Brasil e outros partidos para voltar a comandar Santa Catarina a partir de janeiro de 2027.
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