Numa reunião na sala do deputado estadual Marcos Vieira (PSDB), que é o presidente da Comissão de Finanças, selou o acordo e aparou as arestas entre a Alesc e o Governo do Estado para a aprovação do projeto Universidade Gratuita na terça-feira, 11.
Além de Vieira, estavam na reunião a deputada Luciane Carminatti (PT), que é a presidente da Comissão de Educação, o deputado Camilo Martins (Podemos), presidente da Comissão de Constituição e Justiça, a secretária-adjunta de Educação, Patrícia Lueders, o chefe da Casa Civil, Estêner Soratto (PL), e o líder do governo na Alesc, deputado Edilson Massocco (PL).
Na semana passada a primeira das três propostas tinha sido pelas três comissões, onde também foi discutido o percentual das bolsas de estudo pagas pelo Estado.
O impasse girava em torno das compensações das universidades ligadas a Acafe e das instituições particulares e da contrapartida do Governo do Estado.
Para a deputada do PT, como o Governo de SC pretendia que as universidades fizessem o que é competência do Estado, poderia causar a dispensa de profissionais da Secretaria de Educação.
Mas na reunião de hoje chegou-se a um consenso com os membros do Governo e os dois artigos da proposta foram retirados do texto final. Agora, o projeto final deve ser votado em plenário na terça-feira, 11, fazendo com que a vontade do governador Jorginho Mello de colocar a promessa de campanha em prática já no segundo semestre deste ano seja concretizada.
O que é o Universidade Gratuita?
A proposta da Universidade Gratuita é uma promessa de campanha do então candidato Jorginho Mello, que já a partir do mês de agosto planeja oferecer até 30 mil vagas gratuitas de graduação para estudantes catarinenses de universidades públicas e privadas.
A perspectiva do Governo do Estado é que em 2026 já se ofereça 75 mil vagas gratuitas, com um investimento que chegaria na casa de R$1 bilhão de reais.
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