Prefeito de Xanxerê esquece Carlos Moisés e mira Jorginho Mello pensando em 2024

O prefeito Oscar Martarello, de Xanxerê, confirmou que realmente vai deixar o PSDB, partido pelo qual foi eleito em 2020. A confirmação foi feita na entrevista que deu para a Rádio Princesa (Xanxerê) na manhã de quinta-feira, 6.

Durante anos ele era filiado no PDT, mas foi convencido em disputar as eleições de 2020 pelos tucanos, reunindo inclusive com adversários históricos na cidade.

Martarello acabou eleito com o vice do MDB, Adenilso Biasus, e com o apoio do ex-deputado estadual Gelson Merisio e dos ex-prefeitos Bruno Bortoluzzi, Júlio Bodanesi, Hélio Winckler e Avelino Menegolla numa chapa que teve também o PSD, PP e o Republicanos de Carlos Moisés.

O prefeito de Xanxerê combinou com os partidos aliados que nenhum secretario seria indicado pelas legendas, mas sim por ele, sendo que poderiam assumir os cargos apenas servidores municipais efetivos. Ele denominou a sua administração de “forma técnica e não política” num modelo que teria validade, pelo menos, nos dois primeiros anos.

Esse modelo fez com que Oscar Martarello atingisse uma aceitação na cidade de mais que 80% e isso acabou chamando a atenção, já em 2022, do então senador Jorginho Mello.

Depois disso ocorreram várias conversas entre o prefeito e a direção do PL estadual e tudo ruma para que ele assine ficha no Partido Liberal já em julho ou até mesmo em agosto.

Mesmo ele não confirmando se vai a reeleição, coisa que é visto apenas como estratégia política, ele deve sim disputar em 2024 já pelo PL. o que pode diminuir são os apoios, pois PSD e União Brasil tem um acordo de apoiarem o mesmo candidato, mas não dar prioridade para candidatos do PL.

Xanxerê é a segunda cidade mais importante do Meio-Oeste e durante o período que esteve no PSDB, Martarello teve uma boa parceria com o Deputado Estadual Marcos Vieira (PSDB), que conseguiu liberar recursos para obras na cidade.

Nas eleições de 2022, o prefeito de Xanxerê não apoiou Esperidião Amin (PP), candidato parceiro dos tucanos, para abrir espaço e palanque para o ex-governador Carlos Moisés da Silva.

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