O Universidade Gratuita é uma das duas principais promessas de campanha de Jorginho Mello (PL) e ele está fazendo de tudo para conseguir colocar o projeto em prática ainda no segundo semestre de 2023.
Tudo indica que no próximo dia 11os relatórios das Comissões de Finanças e Tributação, Educação e Constituição e Justiça serão votados conjuntamente, agilizando o processo dentro da Assembleia.
Na reunião entre os líderes partidários, o presidente da Alesc, Mauro de Nadal (MDB), e membros do Governo do Estado ficou definido que a Acafe ficará com 75% da verba e as universidades particulares com os outros 25%.
Também está praticamente alinhavado que o número de alunos beneficiados com esse programa passou de 65 mil para 90 mil, dando mais fôlego para as instituições.
Mas depois de tudo aprovado na Assembleia, Aristides Cimadon e Patrícia Lueders terão dias de muito trabalho para colocar tudo funcionando ainda durante o próximo semestre estudantil.
Nem Jorginho Mello e nem as universidades querem esperar para 2024, pois muitas delas precisam dessa verba para não fechar o ano no vermelho.
Já o governador precisa cumprir essa promessa de campanha, já que não conseguiu resolver o problema das cirurgias eletivas nos primeiros seis meses de governo.
Para a classe política, a disputa eleitoral de 2024 já começou e dentro da Alesc a visão não é diferente, mas há o entendimento de todos que não dá para embarrigar por muito tempo o Universidade Gratuita, pois as consequências cairiam apenas no colo do estudante.
Então, depois de muita negociação, caberá a Secretaria de Estado da Educação fazer com que o governador do Estado cumpra a sua primeira promessa de campanha e alivie também a vida de muitos alunos que não querem mais ter que fazer cadastros semestrais para conseguir manter as mensalidades em dia.
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