Décio Lima confirma ações para o Porto de Itajaí e Marcelo Sodré será o novo superintendente

Com o aval do presidente Lula, Décio Lima, presidente do Sebrae e do PT de Santa Catarina, se reuniu nessa segunda-feira, 26, com o prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni (MDB), e demais autoridades locais para manter o compromisso de entregar para o município a administração do Porto e também firmar uma parceria com o Porto de Santos.

Segundo Décio Lima, o plano de salvação para o Porto de Itajaí foi discutido e aprovado no domingo, 25, por todas as categorias de trabalhadores portuários da cidade e nessa segunda-feira, 26, a decisão foi apresentada a imprensa.

Já a parceria com o Porto de Santos foi a alternativa mais ágil encontrada para retomada das operações em Itajaí. A medida deve ser efetivada em cerca de um mês e, para gerenciar as atividades, o vice-prefeito de Itajaí, Marcelo Sodré, assumirá a Superintendência do Porto.

“Nós queremos evitar que o Porto de Itajaí pare. Isto que é importante, neste momento, para garantir renda, movimentação econômica e que a mão de obra portuária não fique desassistida, sem salários, como estamos vendo nestes meses. É lamentável e muito triste para o povo de Itajaí e de Santa Catarina”, afirmou Décio.

Lima explicou que a proposta para o Porto de Itajaí será apresentada ao ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, na terça-feira, 27, em audiência em Brasília.

“O Porto de Itajaí continuará com a Autoridade Portuária Municipal, esse conceito não será alterado. Para resolver rapidamente o problema de não termos navios, parte da operação do Porto de Santos viria operar no Porto de Itajaí. Se amanhã o ministro dos Portos definir essa formulação, no máximo em 30 dias teríamos navios aqui operando, movimentando cargas e os trabalhadores portuários teriam renda. Em ato contínuo, vamos discutir o edital definitivo por 30 anos ou a ampliação do contrato transitório para 24 meses”, explicou Décio Lima.

A parceria com o Porto de Santos possibilitará a vinda de parte das operações portuárias para Itajaí, com o fornecimento dos equipamentos necessários e a utilização da mão de obra local. Enfatizou também a importância de tornar a Superintendência do Porto de Itajaí uma empresa pública para gerenciar a concessão definitiva do terminal à iniciativa privada.

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