Quanto custará para manter o Sesi se o complexo passar para as mãos da Prefeitura de Blumenau?

A classe política de Blumenau está fazendo uma força enorme para garantir a municipalização do Centro Esportivo do Sesi, que ainda é administrado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC).

Tudo começou em 2021 quando a Fiesc decidiu se desfazer do complexo para usar o recurso da venda em um projeto educacional do Senai e do Sesi no município.

O acordo entre o prefeito Mário Hildebrandt (Podemos) e Mário Cezar Aguiar, presidente da Fiesc, firmou o valor de R$ 31,3 milhões a serem pagos, na sua maioria, pelo Governo do Estado.

Mas como Carlos Moisés (Republicanos) não se reelegeu, a administração anterior se obrigou a cancelar os repasses do Plano 1000 e todo o processo de municipalização do Sesi caiu por terra.

Mas mesmo assim o prefeito, a vice-prefeita, vereadores e deputados estaduais ainda lutam para que o Complexo Esportivo Bernardo Werner se torne um equipamento público administrado pela Prefeitura de Blumenau.

Na noite de terça-feira, na Sociedade Recreativa Cultural Fortaleza Tribess, a Assembleia Legislativa organizou uma audiência pública para discutir o assunto. Todos os interessados estavam lá e, mais uma vez, foram unânimes em dizer que querem o Complexo do Sesi público.

Mas o que nenhum dos políticos da cidade explicou é se há um planejamento de receita para o Sesi, quanto custará mensalmente para manter aquela estrutura a curto, médio e longo prazo e se o Sesi ficará sob a administração da Secretaria de Esportes de Blumenau ou será criada uma nova estrutura para abrigar mais comissionados?

Enfim, a única coisa que se ouviu até agora é que o Sesi tem que ser da Prefeitura Municipal para que os “times” da cidade, que não tem dinheiro sequer para disputar decentemente um campeonato estadual, joguem lá e dê alegrias ao seu torcedor.

Se essa é a justificativa, parece mais um discurso populista em véspera de eleição, pois se juntar os torcedores do quase falido Metropolitano com os fantasmas do BEC, provavelmente não vamos conseguir encher um ônibus da Blumob.

Já sabemos que cada prefeito tem uma forma diferente de administrar a cidade e a gestão de Mário Hildebrandt já tá na reta final. Quem garante que o próximo prefeito queira assumir um custo desse tamanho com tanta coisa para se fazer na cidade?

Enfim, são perguntas que até já foram feitas para os políticos que se colocam como salvadores da pátria, mas ainda não se ouviu uma resposta sequer do quanto essa brincadeira vai custar para o bolso do contribuinte.

Vamos esperar, mas sentados!

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