Vídeo do primeiro depoimento de Joares Ponticelli circula nas redes sociais

O Portal Infosul, de Tubarão, divulgou nessa segunda-feira, 12, um vídeo do prefeito Joares Ponticelli (PP) pouco depois de ter a sua prisão decretada por conta das investigações da Operação Mensageiro, que busca desmantelar o maior esquema de corrupção entre a empresa Serrana, de Joinville, e agentes públicos catarinenses.

No seu primeiro depoimento para o Ministério Público de Santa Catarina depois da prisão, o prefeito de Tubarão fala que quer ter a possibilidade de tentar reestabelecer um julgamento que, segundo ele, já está feito nas redes sociais.

“A minha vida virou um inferno, minha, da minha mãe, do meu filho, dos meus amigos, a rede social é muito cruel. A execração pública tá em curso, processo muito dolorido e eu to com a minha consciência muito tranquila”, relatou Ponticelli.

Segundo o portal, esse vídeo começou a circular na cidade na manhã desta segunda-feira. No depoimento, Joares Ponticelli também pede que o processo “ande com a celeridade que possa andar”, no menor espaço de tempo possível, para que o prefeito possa resgatar a sua honra e a sua história de 27 anos na política e que, segundo ele, está vendo “escoar no ralo”.

Ele, junto com seu vice-prefeito Caio Tokarski (UB), foram presos preventivamente na terceira fase da Operação Mensageiro, no dia 14 de fevereiro, por suspeita de fazerem parte de uma fraude em licitação para a coleta e armazenamento do lixo de Tubarão.

Ambos foram acusados de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro. No último dia 27 de abril, depois de participar de uma audiência, os Desembargadores da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) aceitaram as denúncias do Ministério Público contra Ponticelli e ele acabou virando réu no processo.

Segundo as denúncias do MP, tanto Joares quanto Caio Tokarski seriam “mentores do esquema criminoso em Tubarão”, recebendo uma mesada da Serrana Engenharia no valor de 30 mil e também alguns bônus esporádicos por conta das supostas facilitações.

O atual prefeito e vice de Tubarão estão presos há quatro meses e já tiveram vários pedidos de prisão domiciliar negados pela justiça catarinense.

Veja o vídeo divulgado pelo Portal Infosul (Tubarão):

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