Será que Mário Hildebrandt e Almir Vieira vão se omitir da investigação contra o vereador Jovino?

O NSC total publicou na sexta-feira, 9, a matéria que comprovou que o vereador Jovino Cardoso Neto (Solidariedade), assessores e ex-assessores receberam a visita da Decor (Delegacia de Polícia de Combate à Corrupção) da Polícia Civil, que cumpriu mandados de busca por uma suposta prática de rachadinha.

Uma das pessoas que recebeu a visita da Decor é hoje funcionária da Câmara de Vereadores, mas o legislativo blumenauense disse que não vai se pronunciar porque não foi notificado.

Para quem não sabe, rachadinha é quando o dono do mandato exige que funcionários do seu gabinete devolvam parte do salário.

Já Jovino é hoje o líder do governo Mário Hildebrandt (Podemos) na Câmara, é presidente da Comissão de Constituição e Justiça e, pasmem, vice-presidente do Conselho de Ética da Câmara de Blumenau.

Mesmo estando na posição de investigado, processo esse que surgiu de uma denúncia de um nobre colega há alguns anos, imaginava-se que tanto o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (Podemos), quanto o presidente da Câmara Municipal, Almir Vieira (PP), se pronunciariam para se posicionarem sobre o caso.

Mas até agora nada, nem de um e nem do outro. Então será que Hildebrandt continuará com um líder de governo que carrega essa espada sobre sua cabeça?

E porque Almir Vieira, que ficou sabendo do ocorrido no mesmo dia em que os policiais estiveram na casa do vereador, ainda não fez nenhum vídeo falando sobre o caso, mesmo a Câmara tendo um de seus funcionários arrolado nessa investigação?

É mais um caso como tantos que hoje estão em curso na Justiça de Blumenau, mas Jovino Cardoso Neto não é um simples vereador. Ele ocupa uma posição que representa o executivo dentro do segundo poder da cidade.

Mas Mário Hildebrandt e Almir Vieira parecem achar que isso é normal e que só se deva tomar alguma atitude depois de uma possível condenação.

Enfim, se esse é o nível de exigência estabelecido por eles para se manter no cargo alguém com esse tipo de investigação, vida que segue.

Mas o eleitor, que ainda não esqueceu o aumento de assessor e a extensão do vale-alimentação para os vereadores, vai botar mais uma informação no seu caderninho de exigência para eleger um político em Blumenau.   

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