Na manhã desta segunda-feira, 21, o agora deputado estadual eleito Antídio Lunelli (MDB) se encontrou com os empresários joinvilenses Marcos Vogelsanger, Adelir Alves, James Alves e Onésio Zabot.
Estavam presentes também o vereador de Jaraguá do Sul, Henrique Deckmann, e o presidente do MDB jaraguaense Eduardo Bertoldi.
Na pauta algumas ações para serem colocadas em prática depois da posse, que acontecerá em 1º de fevereiro de 2023.
Antes da candidatura a deputado estadual, Lunelli tentou ser o nome ao Governo do Estado do seu partido, mas foi vencido nas prévias por Udo Döhler que acabou sendo o candidato a vice na reeleição do governador Carlos Moisés (Republicanos).
Essa disputa causou um racha no MDB, mas também na amizade entre Antídio e Udo, que até caminharam juntos durante um tempo antes da disputa interna.
Depois disso a relação azedou e só tiveram um contato num encontro armado por lideranças emedebistas, mas Lunelli não quis uma nova aproximação com o ex-prefeito de Joinville.
Depois das urnas abertas, Antídio Lunelli conseguiu se eleger como deputado estadual sendo o mais votado do partido, recebendo 74.500 votos, mas Carlos Moisés e Udo Döhler sequer foram para o segundo turno.
Tudo parece calmo dentro do MDB catarinense, mas há ainda muitas feridas a serem curadas não só com a divisão causada pelo apoio ao governador, mas também porque o MDB nacional vai apoiar o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Nesse fim de semana, o prefeito de São Lourenço do Oeste, Rafael Caleffi (MDB), publicou na sua rede social que vai renunciar do seu cargo e que a prefeitura da cidade vai continuar nas mãos de alguém que ele confia, o seu vice Agustinho Menegatti (PP).
Os motivos são os rumos que o MDB tomou nessas eleições, apoiando Moisés e Lula 2022. Ele era um dos defensores da candidatura de Antídio Lunelli ao governo de SC. Rafael disse também que vai se desfiliar do partido e vai voltar para a iniciativa privada a partir de 2023.
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